Conhecida nacionalmente por suas mais de cem praias (algumas com belezas intocadas) e pela grande movimentação turística, a Baía da Ilha Grande não é tão hospitaleira com os moradores do local, principalmente no que se refere à Saúde. Apesar de o setor estar comprometido em quase toda a cidade de Angra dos Reis, é no cartão-postal do município onde ocorrem as principais queixas.
Recentemente lideranças comunitárias de vários bairros e praias da localidade fizeram manifestação para cobrar das autoridades públicas a falta de médicos, insumos e uma unidade de saúde, pois na Ilha da Gipóia, o atendimento funciona precariamente em um barco, sem a infraestrutura adequada para os parceiros. Segundo os moradores insatisfeitos, não há nem mesmo produtos básicos como papel higiênico, medicamentos e até o próprio medico.
Representantes da Praia de Matariz, cujo Posto de Saúde atende a várias comunidades da Ilha Grande, sofrem com a falta de médicos e a proposta do Executivo de dispor de um clínico somente uma vez por semana não contemplou os anseios da comunidade. Da manifestação participaram representantes e líderes comunitários do Moradores do Morro do Moreno, Água Santa, Gamboa do Belém, Ilha da Gipóia, entre outras.
O presidente da Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar), Jefferson Portilho, que se reuniu com os moradores após o ato, traçou metas que deverão começar a ser cumpridas nas próximas semanas. Ele também garantiu que irá visitar as unidades de saúde e buscar possíveis soluções junto às comunidades. Entre as soluções buscadas por Portilho está a de contratar mais médicos para a rede e melhorar a logística de insumos e serviços.
Fonte: Assessoria