O prefeito Eduardo Paes acompanhou na manhã de hoje, 1º de dezembro, o início das obras do Museu do Amanhã, que será erguido no Píer Mauá e integra o projeto Porto Maravilha. Concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o projeto prevê a construção de um museu com 12 mil m² de área, aproveitando-se os recursos naturais daquele local, como a água da Baía de Guanabara, a energia solar e ventilação natural. Nessa primeira fase das obras, orçada em R$ 22 milhões, o Píer receberá reforço estrutural com a instalação de mais de mil estacas que vão possibilitar a execução das fundações do museu. Esse trabalho deve durar quatro meses.
Ao lado dos secretários municipais de Urbanismo, Sérgio Dias, e de Desenvolvimento, Felipe Góes, além dos curadores do Museu do Amanhã, Leonel Kaz e Luiz Alberto de Oliveira, o prefeito destacou a importância do novo equipamento como um dos marcos de reconquista da cidade:
– O Rio de Janeiro vive um momento muito especial, em que boas notícias também são dadas à população. E o Museu do Amanhã é uma delas, quando o Rio não apenas se reencontra, mas reconquista seus espaços, como é o caso do Píer Mauá. Trata-se de uma obra arquitetônica fantástica, que levará a todos mais cultura e lazer. O Museu, certamente, será o novo ícone do Rio de Janeiro, ao lado do Cristo Redentor, do Pão de Açúcar, da Lapa e do Maracanã – afirmou Eduardo Paes, que prestou uma homenagem ao diretor-presidente da Companhia Docas do Rio, Jorge de Mello, que também estava presente.
– É um dia muito importante para o Rio e, principalmente, para o Porto. Há muito lutávamos por isso. O Píer Mauá será definitivamente devolvido à população a partir de um projeto ambicioso, que dará aos cariocas um magnífico espaço lúdico – disse Góes.
– Trata-se de uma oportunidade histórica para o Rio de Janeiro, de aproximar passado, presente e futuro. Ao lado podemos ver o Morro de São Bento, com seu lindo Mosteiro. E, mais perto, temos o Morro da Conceição. Pela primeira vez, se faz um museu à beira-mar, aproximando o morro do mar – disse Kaz, afirmando que o Museu do Amanhã não será apenas um espaço de contemplação, uma vez que seus visitantes vão trabalhar suas percepções e sentidos.
Fonte: palácio da cidade