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Instituto do Câncer inaugura centro de pesquisa

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou nesta terça-feira (13/10) o Centro de Pesquisa em Imagem Molecular, considerado o mais moderno parque público de diagnóstico por imagem da América Latina. Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a unidade consolida a posição do Inca como principal centro do setor no país e um dos mais importantes entre os países vizinhos.

Os equipamentos de medicina nuclear que compõem o centro (Pet-CT e Spect-CT) têm como principal característica a capacidade de detectar precocemente e fornecer mais precisamente a localização de tumores.

– Eles aumentam a capacidade de diagnóstico, com mais refinamento e precisão. Além disso, melhoram as possibilidades de tratamento, já que dão ao médico, cirurgião ou oncologista clínico uma segurança muito maior, afirmou Temporão.

Além disso, os equipamentos funcionam como ferramentas de pesquisa avançada sobre tumores e vão possibilitar o desenvolvimento de conhecimento para todo o Sistema Único de Saúde (SUS), prioritariamente sobre os tipos de câncer de maior incidência entre a população brasileira. O centro de pesquisa vai funcionar no Hospital do Câncer 1, na Praça da Cruz Vermelha, no centro da cidade.

Durante a cerimônia, também foi lançado o projeto do Campus Integrado do Inca, que vai unificar os 18 prédios do instituto em um só endereço. A nova unidade, que começará a ser construída no ano que vem, deverá estar pronta em 2014, ocupando uma área de 14,5 mil metros quadrados em terreno cedido pelo governo do estado. A obra está orçada em R$ 321 milhões e será custeada com recursos da União.

O diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, ressaltou que a unificação garantirá melhor aproveitamento dos recursos financeiros e humanos e ampliação da capacidade de pesquisa.

– Imagina quatro unidades separadas com o mesmo orçamento. Tem que multiplicar o número de funcionários de limpeza, de manutenção, tanto recursos humanos quanto técnicos. A outra razão é que, do ponto de vista do desenvolvimento do conhecimento, é importante ter as pessoas trabalhando da forma mais integrada possível, afirmou Santini.

Dados do Inca revelam que o câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil, sendo responsável por cerca de 15,4% de todos os óbitos no país.

 

Fonte: Agência Brasil