O escritório de medicina legal do Condado de Clark, em Nevada, nos Estados Unidos, confirmou, no fim da noite de terça-feira, que a morte de Sarah Guillot-Guyard, acrobata do Cirque Du Soleil, foi mesmo acidental. A artista caiu de uma altura de mais de 15 metros durante uma apresentação em Las Vegas. Segundo a emissora americana de televisão CBC, a morte de Sarah foi causada por traumatismos múltiplos.
As autoridades de Nevada ainda vai investigar os detalhes de como o acidente aconteceu, e informou que o processo pode levar mais de seis meses para ser concluído. Sarah se apresentava com outros artistas em um palco vertical quando caiu, diante do público.
Esta foi a primeira morte de um artista durante uma apresentação nos 29 anos do Cirque Du Soleil. Sarah nasceu na França, tinha dois filhos, de 8 e 5 anos, e trabalhava com acrobacias há 22 anos. Ela chegou a ser socorrida após a queda, mas já chegou morta ao hospital.
Guy Laliberté, fundador do Cirque Du Soleil, disse que estava com o “coração partido” pela morte de Sarah. “Somos lembrados, com humildade e respeito, de como os nossos artistas são extraordinários, cada noite e todas as noites. Nosso foco agora é dar suporte a cada um deles e à família de Sarah”, disse ele por meio de comunicado.
Trabalho em instituição de caridade
Quando não estava se apresentando no circo mais famoso do mundo, Sarah dedicava o tempo livre a ensinar acrobacias a crianças, em Las Vegas. Em fotos divulgadas no site, a acrobata aparece cercada pelos pequenos, sempre sorridente, e os treinando para aprender atividades circenses, como contorcionismo e equilibrismo.
“Você fez um trabalho maravilhoso instruindo a próxima geração. Nossa filha não se cansava das aulas ou de você. Seu lindo sorriso e energia farão falta!”, escreveu a mãe de uma aluna.