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JMJ terá 30 mil homens para garantir a segurança do Papa e dos fiéis

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Mais de 30 mil integrantes das Polícias Civil e Militar, da Força Nacional, da Polícia Federal e das Forças Armadas integram um dos maiores esquemas de vigilância da história do Brasil para garantir a segurança do Papa Francisco e de 1,5 milhão de peregrinos que irão participar da Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 22 e 28 de julho, no Rio de Janeiro e em Aparecida (SP).

 

 

 

Após a Copa das Confederações, em que jogos foram realizados em 6 capitais, a visita do novo Papa ao país é considerada o teste final para a Copa do Mundo de 2014. Receber com segurança o público dará o aval para que o Brasil possa realizar sem desconfianças a Copa, daqui a um ano, e as Olimpíadas de 2016, abrigando equipes de todo o mundo, inclusive algumas que possam ser alvos de atentados terroristas, um das preocupações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

 

A Abin monitora diversos tipos de risco, aos quais as polícias e os militares foram alertados: crimes comuns, como furtos e roubos, o crime organizado, protestos e manifestações, terrorismo – grupos extremistas radicais, ou pessoas que queiram promover ataques isolados motivados por alguma causa – e acidentes de trânsito estão entre as preocupações que colocarão em xeque a segurança da evento.

 

 

 

Outros 1.300 foram cedidos pela Força Nacional de Segurança para trabalhar no evento. Já a Polícia Civil terá um reforço de 630 policiais, além da atuação normal das delegacias. Só no Santuário de Aparecida, onde o Pontífice passará metade de um dia, outros 5 mil soldados estarão a postos.

 

 

 

Os pontos de maior atenção são os locais que terão maior aglomeração de pessoas,  a praia de Copacabana, onde o Pontífice fará uma acolhida aos fiéis e acompanhará a Via Sacra, nos dias 25 e 26, e em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, onde ele rezará uma missa no domingo (28). Isso porque os eventos são públicos e abertos, não havendo pontos de bloqueio ou revista dos participantes.

 

 

A idéia inicial, conforme divulgada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, era que a comitiva papal iria utilizar 4 unidades militares Super Puma e que faria apenas deslocamentos aéreos. Na sexta-feira (19), as primeiras mudanças na agenda oficial foram a passagem por alguns pontos do centro do Rio, e também desfilará de papamóvel, em um pequeno trecho, já no dia da chegada, esta segunda-feira (22).

 

 

 

O número de helicópteros à disposição do Pontífice desse passar para 6, incluindo agora uma aeronave UTI privada e um outro helicóptero de configuração VIP. Oficialmente, estão confirmados até o momento os 4 helicópteros militares: um modelo branco da Aeronáutica, que também possui a configuração VIP, e com capacidade de 6 passageiros, e outros três Super Puma, um da FAB, outro da Marinha e outro do Exército, com a camuflagem normal, e capacidade para até 12 passageiros. Nenhum deles será pintado, diz o Exército.

 

 

 

“A Jornada é um evento que vai mudar toda a cidade e terá repercussão mundial. Nossa preocupação é atender os dois lados: mostrar o lado popular do Papa e realizar a Jornada com segurança”, afirmou Paulo Cruz.