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Jornalistas internacionais e nacionais visitam obras do novo Maracanã

O grupo de jornalistas nacionais e estrangeiros que estão no Brasil para participar do Debriefing Oficial COI dos Jogos Londres 2012 visitou, nesta segunda-feira (19/11), as obras de reforma do novo Maracanã. O Debriefing é parte fundamental do programa de transferência de conhecimento do Comitê Olímpico Internacional (COI) entre as cidades que sediaram e ainda realizarão os Jogos Olímpicos.

 

Depois de conhecer a maquete do novo estádio e visitar o Centro de Memória do Museu do Maracanã, a imprensa foi recepcionada pela secretária de Esporte e Lazer, Marcia Lins, que explicou como o Rio está se preparando para os eventos esportivos. Do alto da torre de vidro, eles puderam acompanhar de perto o andamento das obras.

 

– É um prazer receber a imprensa nesse momento histórico e mostrar como o estádio está se transformando em uma arena multiuso, cumprindo 100% das exigências da Fifa – afirmou Marcia.

 

A secretária também explicou que alguns elementos antigos do Maracanã estão sendo resgatados, e outros serão reestruturados:

– A fachada é tombada e estamos colocando-a na cor original. Como temos que ir do antigo ao moderno, tudo que não foi construído será reformado para ter a mesma idade do que é novo – explicou a secretária.

 

No fim da visita, os jornalistas receberam um DVD sobre o estádio e uma pedra retirada durante as demolições. O repórter da Reuters Felipe Araújo afirmou que a imprensa ficou com a impressão de que as obras estão “bem consistentes”:

– Tudo parece estar indo muito bem, e é um orgulho ver um projeto criando forma – disse o jornalista.

 

Com 75% da reforma concluída, o Maracanã entrou em fase de acabamentos. No momento, está sendo montada a estrutura metálica sobre a qual será esticada a lona que cobrirá a arquibancada. Feita de teflon e fibra de vidro, a membrana é a maior do mundo, com 68,4 metros. Ela cobrirá 76 mil dos 79 mil assentos do estádio. Até o fim do mês, a estrutura será levantada por 120 macacos hidráulicos. Cerca de 25 alpinistas profissionais vão ajustar as peças nos pontos mais altos para, depois, a lona ser esticada.

 

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