Depois de rezar o Angelus na sacada do Palácio São Joaquim, na Glória, o Papa Francisco almoçou com um grupo de 12 jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), representantes de todos os continentes. Numa refeição de 35 minutos, o pontífice aproveitou para ouvir as experiências dos jovens, falou de esperança e pediu o empenho deles na missão de fazer discípulos.
À mesa estavam dois brasileiros, um jovem da Nova Zelândia, um da Austrália, outro de Portugal e uma adolescente da França. Um peregrino vindo do México, uma dos Estados Unidos, um rapaz do Sri Lanka, um russo, um argentino e uma colombiana completaram o time de sortudos.
Moradora de Niterói, a historiadora Alina Ranny, de 22 anos, ainda estava chocada com o almoço. A voluntária classifica o momento como a maior experiência de toda sua vida. Para ela, foi como se Deus estivesse abraçando-a.
– Tudo o que o Santo Padre nos disse ali tocou muito meu coração. Senti o carinho, o amor de Deus como se Ele estivesse nos abraçando, nos tomando pela mão. Chorei muito no começo e na oração final, quando ele rezou conosco a Ave Maria e nos enviou como missionários – lembrou a jovem.
Durante o almoço, Papa Francisco contou próprias experiências no trabalho com jovens e pediu que os 12 refletissem sobre a oportunidade de estarem ali, enquanto há irmãos no mundo morrendo pela fome e violência. Disse que Deus os ama de maneira especial, mas, em vez de ficarem soberbos com a chance, eles deveriam compartilhar esse amor com os outros.