O governador Sérgio Cabral, o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, o secretário de Transportes, Julio Lopes, e o presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, participaram da solenidade de conclusão das obras de infraestrutura da linha auxiliar Pavuna-Botafogo.
A equipe de governo, imprensa e convidados percorreram um pequeno trecho da linha Pavuna–Botafogo. O vagão do metrô foi da futura estação Cidade Nova, que receberá o nome do ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, até depois da Praça da Bandeira. O governador Sérgio Cabral, durante a viagem, anunciou que a Estação Cidade Nova vai ter uma ponte, dotada de escadas rolantes, que desembocará em frente ao prédio da Prefeitura do Rio.
Este trecho que liga a estação São Cristóvão à Cidade Nova tinha com previsão de término somente para março de 2010, mas será antecipado para dezembro próximo, três meses antes do cronograma. O evento de hoje comemora a conclusão das fundações e a colocação dos pilares da via elevada de 1,3 km.
Com a conexão direta, termina a transferência de passageiros das linhas 1 e 2 na estação Estácio. O fim da baldeação vai encurtar a viagem em 13 minutos. Até o fim do ano estão previstas a construção de uma ponte em arco sobre a Avenida Francisco Bicalho, a colocação dos trilhos na nova via e a adequação do trecho já existente no Centro de Manutenção do Metrô.
Sérgio Cabral destacou que assina na próxima quarta-feira, com o Banco Mundial, a liberação de novo empréstimo para a aquisição de 30 novos trens, com quatro vagões cada um, totalizando 120 vagões com ar-condicionado. Recentemente foram comprados 19 trens da mesma empresa chinesa da qual serão adquiridas as novas composições.
— Com a expansão da Linha 2 e com a compra de outros carros vamos aumentar em 250 mil passageiros/dia a capacidade do metrô. O governo está valorizando o transporte alternativo, mas quer aplicar mais recursos no transporte de massa — explicou Cabral.
O governador anunciou ainda que convidará o presidente Lula para, no dia 17 de dezembro, depois de um passeio pela Linha 2, às 11h, entregar à população carioca a estação Ipanema da Linha I:
— Este é um compromisso que assumi em campanha. Investir em transporte de massa, além de melhorar o bem-estar do povo, colabora para a diminuição da violência. Não se combate bandido somente com as Forças de Segurança. Um leque de ações do governante é necessário para enfraquecer a bandidagem, as milícias e o narcotráfico. Vamos estar sempre atentos para a preservação da ordem pública — reforçou.
O vice-governador Luiz Fernando Pezão apontou que o país ficou muito tempo cuidando da moeda e esqueceu de sonhar. Para ele, é necessário repensar a sociedade e construir mais. Sérgio Cabral endossou a fala de Pezão, mostrando que o ônibus acabou protagonizando o papel do transporte de massa:
— O fato deve-se à falta de investimentos, roubalheira e falta de vergonha na cara. O Rio de Janeiro tem cerca de seis milhões de habitantes e no seu entorno, vivem quatro milhões de pessoas. Isto representa 75% da população do estado. O ônibus não comporta esta demanda por transporte coletivo. A SuperVia chegou ao patamar de 500 mil passageiros/dia em nossa gestão. A empresa carregava somente 100 mil pessoas — acenou.
O governador disse ainda que, em relação ao Metrô, a parceria com o BNDES foi fundamental para alavancar as obras que serão entregues em breve e para a aquisição de novos trens. O secretário de Transportes, Julio Lopes, parabenizou o governador pela iniciativa, ilustrando que este é o maior trecho que será inaugurado após 30 anos de existência do metrô. E terminou dizendo que o Rio de Janeiro vai entrar nos trilhos.
Fonte: Governo do Estado RJ
