O período de férias de verão é tradicionalmente caracterizado por um aumento na procura de imóveis para temporada. Dados de mercado apontam que um pacote em época de grandes eventos (carnaval, réveillon etc) dura em média entre sete e 10 dias. Neste período, um turista paga valores que variam de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil (Copacabana/Flamengo/Botafogo), podendo chegar a R$ R$ 2,2 mil e R$ 3 mil (Ipanema/Leblon/Barra). Historicamente a oferta de imóveis para locação em temporada está mais concentrada na Zona Sul, área preferida pelos visitantes. Muitos chegam a procurar as regiões mais centrais, mas acabam encontrando dificuldades.
O sistema que as administradoras usam é o seguinte: antes da locação propriamente dita o turista dá um sinal que equivale a 50% do total do aluguel. Chegando à cidade, ele deve deixar com a imobiliária mais 30% do valor da locação, como forma de caução. Se tudo transcorrer normalmente, esse valor é devolvido no término da estadia. Tudo é feito com contrato formal, o turista recebe uma ficha de morador temporário no edifício e passa a se submeter às regras do regulamento interno do condomínio.
Atualmente, muitas administradoras têm cobrado pela quantidade de energia elétrica consumida, medida no relógio do edifício (antes e depois da estadia). Além disso, é feito um inventário em que constam todos os objetos existentes dentro do apartamento. No final da locação, realiza-se nova vistoria para verificar se todos os itens listados permanecem no imóvel.
O vice-presidente de Locações do Secovi Rio, Antônio Paulo Monnerat, afirma que, além da locação comum, a procura por apartamentos para temporada e por quartos em casas de família e albergues deve aumentar consideravelmente na época das Olimpíadas de 2016, assim como aconteceu em Sidney, sede das Olimpíadas de 2004, que também tinha déficit de leitos exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional para as cidades-sede (40 mil unidades).
Fonte: Assessoria