Técnicos do Serviço de Operação de Emergência Ambiental (Sopea), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente, visualizaram nesta quarta-feira (9/9), durante sobrevoo sobre a Baía da Guanabara uma mancha de óleo de quantidade considerável próximo ao cais do estaleiro Cassinu, em Niterói.
O vazamento, segundo os agentes ambientais que estiveram no local do acidente, ocorreu recentemente, o que foi possível calcular devido às características do óleo ainda viscoso. A origem só poderá ser identificada após a conclusão de testes realizados pelo laboratório do Inea e pela Capitania dos Portos em amostras coletadas em solo e na água.
Os técnicos identificaram duas possíveis fontes de poluição: um caminhão de entrega, que teria acidentalmente vazado óleo diesel para o mar, e um navio atracado no cais do estaleiro, do qual teria escapado óleo hidráulico. Em seguida, determinaram o imediato isolamento da área com barreiras de absorção e de contenção. Uma vez identificada a fonte poluidora, os responsáveis serão multados. No caso de ser proveniente da embarcação, a aplicação das devidas penalidades é de responsabilidade do 1º Distrito Naval da Marinha Brasileira.
Durante o sobrevoo, os técnicos do Inea também visualizaram outra mancha de cerca de 100 metros, de coloração prateada, o que caracteriza o processo de evaporação, na boca da Barra, próxima à Fortaleza de Santa Cruz, em Jurujuba. Conforme avaliaram, o óleo seria supostamente residual do vazamento ocorrido na última sexta-feira e cuja fonte não foi possível identificar.
Nos últimos dias, o Disque-Ambiente do Inea (2332-4604) recebeu várias denúncias sobre vazamentos de óleo na Baía da Guanabara, a maioria de pequena proporção e de difícil identificação, uma vez que, quase toda frota aquaviária utiliza como combustível o óleo diesel.
Fonte: Inea