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Manifestação marca abertura da Bienal do Livro

Alunos e professores federais protestaram no RioCentro
Algumas horas antes da abertura oficial da XV Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, cerca de 500 estudantes e professores da rede federal de ensino, se instalou no Rio Centro, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade para protestar. Os professores federais estão em greve há três semanas.  
O grupo se posicionou com faixas e cartazes na entrada do auditório de onde seria realizada a abertura oficial do evento e que iria contar com a presença de Dilma Rousseff, do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. São alunos do Ensino Médio do Pedro II, Instituto Federal do Rio, Instituto Federal Fluminense e Instituto Nacional de Educação de Surdos, que protestaram com apitos, gritos e palavras de ordem como "Professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo". Faixas e cartazes pedem 10% do PIB para a Educação e plano de carreira para os professores. Os jovens também gritavam que o salário de um deputado pagaria o salário de vários professores.
Para amenizar a situação, o ministro da Educação, Fernando Haddad, que também se encontrava no local, por conta do evento, recebeu uma comissão de dez estudantes para ouvir as reivindicações. A reunião durou 15 minutos. De acordo com a estudante Gabriela Nascimento, de 18 anos, estudante do Pedro II, unidade Centro, o ministro disse à comissão que só aceitou recebê-los para tentar desmobilizar a manifestação. Não conseguiu. A organização da Bienal teve que chamar o Batalhão de Choque para dispersar os estudantes. A cerimônia, que estava prevista para as 15h30m, começou com mais de uma hora de atraso

Fonte: Plantão Barra: Graça Paes