Processo de concessão começa no 2º semestre deste 2011
Durante esta semana, o governador Sérgio Cabral voltou a afirmar que as obras de reforma do Maracanã, visando à Copa do Mundo e às Olimpíadas, não vão ultrapassar o custo permitido por lei e que, após a conclusão, o estádio deverá ser administrado pela iniciativa privada. “O Maracanã é um equipamento para ser gerido pelo setor privado. Nós vamos começar esse processo no segundo semestre de 2011. Não tem cabimento um estádio como o Maracanã nas mãos do poder público. A concessionária terá de ter, obviamente, obrigações públicas. O estado tem de concentrar os esforços naquilo que é importante. Como será um estádio renovado, e mais o Maracanazinho, é um equipamento muito interessante para o setor privado”, declarou Cabral.
O projeto executivo das obras será entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU) ainda este mês e o estádio estará pronto até dezembro de 2012. “O prazo para o término das obras está mantido. Mais do que isso, do ponto de vista legal, a lei permite que você aumente os custos em até 50%, quando se trata de uma reforma, que é o que vamos fazer. Entretanto, o custo vai ficar abaixo dos 50% permitidos por lei. Vamos entregar para a cidade, o estado e o Brasil, um estádio, sem exagero ou ufanismo, extraordinário", acrescentou.
Cabral também aproveitou para reafirmar a sua posição favorável ao modelo de concessionar o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e o Santos Dumont. “Temos cerca de R$ 102 bilhões em investimentos, números confirmados pela Firjan, para os próximos quatro anos. A nossa infraestrututra portuária está no gargalo, e a demanda doméstica aumentou 25% no ano passado. Na minha avaliação, o Galeão precisa de muitas obras de infraestrutura. O estacionamento do Terminal 1, por exemplo, terá de sair dali. O Terminal 1 tem de ser todo remodelado. O governo tem de estar preocupado é com a regulação aérea.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro