Acompanhada pelo comandante-geral da Polícia Militar, Erir Costa Filho, a chefe de Polícia Civil e delegada Martha Rocha caminhou na manhã de segunda-feira (14/11) pelas ruas da Favela da Rocinha que, desde o dia anterior, recebe a Operação Choque de Paz para a instalação de mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Segundo a delegada, a visita desta segunda-feira foi como cidadã e o momento vivdo pela Rocinha é especial.
– Faço hoje uma visita como cidadã em um momento tão especial. A gente pode ver a alegria da população que vem nos cumprimentar e agradecer. Estamos aqui para comemorar a retomada do território da paz e compartilhar isso com os moradores – disse Martha Rocha.
A delegada afirmou também que a Polícia Civil vai continuar a fazer as investigações para encontrar mais bandidos, drogas e armas dentro da comunidade.
– Aproveito para à população que ligou ontem e desde às 6h da manhã de hoje para passar informações que levem à prisão de bandidos e apreensão de armas e drogas. Posso garantir a estas pessoas que todas as informações estão sendo checadas e as investigações continuam – disse a delegada.
Martha Rocha afirmou também que o trabalho não termina com a entrada da polícia na Rocinha. A delegada manterá os policiais em serviço até que todas as informações forem verificadas. Varreduras serão feitas periodicamente com informações passadas pela polícia e moradores.
Durante o trajeto, Martha parou na Igreja Matriz Nossa Senhora da Boa Viagem e na saída pediu a um vigia e aos padres para que rezassem pelas polícias Civil e Militar durante a ocupação.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, Erir Costa Filho, atualmente a Polícia Militar continua com mil homens na Rocinha. Segundo ele, até a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), os policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), continuarão na Rocinha e o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), no Vidigal.
– Esta operação de ocupação da Rocinha teve início no último dia 01º (terça-feira). Então, foi feito o cerco na Rocinha e no Vidigal. Dali nós começamos a fazer operações pontuais nos redutos desta mesma facção, onde ocorreram várias prisões, apreensões de armas, tentativas de fuga dos principais chefes do tráfico daqui. Na nossa chegada não houve tiro, correria e foi tudo tranquilo – explicou.
Fonte: Governo do Rio