Médicos responsáveis pelas equipes americanas de atendimentos nos campos de batalha dos Estados Unidos estiveram no Rio este mês para conhecer a rede estadual de saúde. O objetivo é estabelecer uma parceria com o Governo do Estado e, a partir de 2013, os hospitais estaduais que possuem centros de trauma receberão os profissionais norte-americanos que hoje trabalham no atendimento aos soldados no Afeganistão.
A visita começou pelo Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, que possui o maior CTI adulto e pediátrico do estado (75 leitos adulto e 11 infantil) e que atende a 2 milhões de pessoas. Em seguida, o grupo visitou a UPA São Gonçalo I, no Colubandê. Um dos integrantes da comitiva, o médico e comandante do Exército americano, Casper Jones, ficou impressionado com o sistema usado nas unidades, que permite visualizar o número de atendimentos de cada UPA, quantas vezes o mesmo paciente foi até à unidade em determinado período, entre outras informações.
– De tudo que vi aqui, o que mais me impressionou foi esse sistema que consegue controlar informações muito importantes para a gestão das unidades. Vocês podem ver as estatísticas e controlar tudo o tempo todo – afirmou Casper.
O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, falou sobre os novos projetos, como os hospitais do Cérebro, de Cardiologia, de Transplante, do Idoso, de Oncologia da Baixada e o Rio Imagem 2.
– Diferentemente da estrutura americana, nós optamos por fazer hospitais especializados em determinadas áreas. Com isso, pretendemos criar polos de excelência. Nossos desafios futuros são a implantação da telemedicina em algumas de nossas unidades e a preparação para os grandes eventos que vamos receber. Já temos a experiência do Réveillon em Copacabana e o carnaval, mas o tipo de turista que vem para esses eventos é diferente – disse Côrtes.
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