Uma Ordem Judicial pegou de surpresa a direção do Colégio CEC – Centro de Educação e Cultura da Barra, no final da tarde de ontem (segunda-feira, 7). De acordo com a decisão, a escola, que está situada na Avenida Ayrton Senna nº 2.541-A , na Barra da Tijuca, tem até esta terça-feira (8) para desocupar a única rua que serve de entrada. O problema é que, sem essa via que dá acesso pela Avenida Ayrton Senna, a escola fica completamente isolada.
Toda a área da escola, inclusive o trecho em questão, pertence ao Aeroporto de Jacarepaguá (área pública), sendo administrada pela Infraero e foi locada ao CEC através de contrato licitado há mais de uma década. Segundo o advogado da escola, João Carlos Pannocchia, a medida beneficia o dono do terreno vizinho, adquirido através de leilão recentemente "Esse terreno foi arrematado através de uma vara federal. Estão alegando que a rua é parte desse terreno, o que não é verdade. A escola é concessionária da Infraero, assim como todos os outros empreendimentos vizinhos. E a rua pertence a essa área, que integra o complexo aeroportuário de Jacarepaguá. Ninguém iria investir em um empreendimento de valor tão elevado em um lugar que não tivesse via de acesso. O fato de pertencer toda a área à União nos deu todas as garantias de que a escola ia poder funcionar", garante o advogado.
O Colégio CEC foi inaugurado há 11 anos e tem atualmente cerca de 800 alunos, da Educação Infantil ao Ensino Médio. João Carlos Pannocchia está recorrendo para impugnar a decisão judicial junto ao Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro e ao Conselho Nacional de Justiça.
Fonte: Grace