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Meninos de 11 a 14 anos já podem tomar vacina do HPV

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A faixa etária para os meninos se vacinarem contra o HPV foi ampliada pelo Ministério da Saúde. Inicialmente oferecida para garotos de 12 e 13 anos, a vacina que ajuda a proteger contra o câncer de pênis agora pode ser tomada também pelos garotos de 11 a 14 anos. A ampliação da faixa etária já está sendo praticada pelas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) da Prefeitura do Rio, que, desde o último dia 19, intensificou a atualização da caderneta de vacinação do adolescente.

 

 

A atualização da caderneta de vacinação do adolescente acontece até o dia 21 de julho. Neste período, seis vacinas que compõem o esquema vacinal para meninos e meninas de nove a 14 anos estão disponíveis. Os adolescentes devem comparecer às unidades levando sua caderneta ou comprovante de vacinação para avaliação e, no caso de haver alguma dose em aberto, ela será aplicada.

 

 

O objetivo da vacinação é proteger o adolescente e o pré-adolescente contra doenças evitáveis a que ele possa estar sujeito até a vida adulta. Caso o adolescente esteja com mais de duas vacinas em aberto, o profissional de saúde avaliará quais são as de prioridade de aplicação para cada caso e agendará o retorno para administração das demais.

 

 

As vacinas fazem parte da rotina de vacinação e estão disponíveis nas clínicas da família e centros municipais de saúde de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Para saber a unidade mais próxima de sua casa ou escola basta verificar acessar o site da SMS, no serviço “Onde ser atendido”, ou entrar em contato com a Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

 

 

Confira abaixo as vacinas voltadas aos adolescentes: Contra a febre amarela: É aplicada em uma única dose, que garante proteção para toda a vida. Pode ser administrada em pessoas dos nove meses de vida aos 59 anos de idade. Na adolescência, deve ser aplicada somente em quem ainda não tenha sido vacinado. Dentro de toda a faixa etária indicada, só não é recomendada em casos de gestação, alergia aos componentes da vacina e em pacientes em terapias imunossupressoras, portadores de doenças autoimunes, transplantados de medula óssea, com histórico de doença do timo e com problemas neurológicos de natureza desmielizante. É importante lembrar que no município do Rio de Janeiro não há casos da doença e que a vacina é apenas preventiva.

 

 

HPV quadrivalente: É destinada a meninos e meninas em faixas etárias diferentes, mas para ambos o esquema vacinal e composto por duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. É importante tomar as duas para garantir a imunidade ao vírus. Para as garotas, a vacina é voltada para a faixa etária dos 9 aos 14 anos. Já para os garotos, é aplicada nas idades de 11 a 14 anos. A vacina contra o HPV dá proteção aos adolescentes para que, no futuro, já adultos, não desenvolvam doenças como o câncer de colo de útero, para as mulheres, ou o câncer de pênis, para os homens.

 

 

Meningocócica C conjugada: Entrou para o calendário de vacinação do adolescente este ano e é destinada a adolescentes de 12 e 13 anos. O esquema vacinal é composto por uma única dose na adolescência, que reforça a vacinação infantil e ajuda a garantir proteção contra a doença meningocócica C nesta fase da vida. Todos os adolescentes na idade indicada que não tiverem tomado a vacina deverão ser imunizados.

 

Dupla adulto: Evita difteria e tétano. Deve ser aplicada a partir da adolescência, 10 anos depois de a criança ter tomado a última dose de Penta/DTP/dT. Neste caso, o esquema vacinal pode ser de uma a três doses, conforme o histórico de vacinação na infância e, por isso, é muito importante que a caderneta de vacinação seja levada ao posto de saúde, para avaliação pelo profissional qualificado. Na fase adulta, um reforço deverá ser aplicado a cada 10 anos.

 

 

Contra a hepatite B: Pode ser aplicada em qualquer momento, também conforme avaliação do histórico vacinal anterior. Ao todo são recomendadas três doses em toda a vida, que preferencialmente devem ser tomadas entre a infância e a adolescência. 

 

Tríplice viral SCR: Protege contra sarampo, caxumba e rubéola e é indicada aos adolescentes que não tenham tomado na infância as duas doses indicadas, por isso é fundamental a apresentação da caderneta para avaliação pelo profissional de saúde. Caso necessário, é feita a complementação do esquema vacinal.