Pesquisa realizada pela Uerj revela que, nos últimos 23 anos, a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares caiu 23%. O estudo foi baseado em dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Em 1980, para cada 100 mil habitantes cerca de 287,3 morriam devido a problemas cardíacos. Treze anos depois, em 2003, este índice caiu para 161,9. A taxa atual está 3,9.
Apesar do bom resultado, o estudo também revela que é crescente a existência de problemas cardiovasculares entre a população mais pobre. O fato ocorre devido ao baixo acesso à informação por pessoas de classe econômica baixa.
– As camadas mais pobres dão menos valor aos bons hábitos alimentares e à prática de esportes de forma regular. Isso devido a falta de informação -, explica Renato Veras, da Universidade da Terceira Idade da Uerj (UnAti). A pesquisa aponta que houve queda nas taxas de mortalidade relacionada a derrame cerebral. Entre 1980 e 2003, para cada 100 mil habitantes, houve uma queda de 95,2 casos para 52,6. Isso significa uma redução anual de 4%. As doenças isquêmicas do coração também apresentaram redução, de 80,3 para 42,2, por 100 mil habitantes em igual período.
– A sociedade precisa se preocupar com as típicas doenças do envelhecimento, que são mais freqüentes -, alertou Veras.
Fonte: Governo do Estado do Rio
