O presidente do Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa, afirmou que a empresa deverá assinar um contrato com o consórcio Rio Barra para se tornar o responsável pela operação do trecho entre Ipanema e Barra. Pelo contrato, o Metrô Rio será apenas o operador e não um dos investidores do projeto. “É possível que o Metrô Rio se torne investidor, mas isso ainda está sendo negociado”, disse.
A estratégia evitaria a contratação de outra operadora, já que as empresas do consórcio Rio Barra são formadas basicamente por construtoras, sem experiência na operação do sistema. A entrada de outra operadora na nova linha acarretaria mais custo, pois seria necessária a construção de mais um centro de controle e a aquisição de equipamentos necessários à operação.
O consórcio Rio Barra será responsável pelas obras do trecho entre General Osório e Jardim Oceânico. Licitado desde 1998, o consórcio sofreu no último ano algumas alterações, com a entrada da Odebrecht, Carioca, Cowan e Servix, que se juntaram à Queiroz Galvão, único remanescente da antiga formação do grupo. Medidas que possibilitaram, sem questionamentos jurídicos, a mudança do trajeto da linha, que antes seguiria por Botafogo até chegar à Barra, a uma tarifa de R$ 6,40.
O novo trajeto contará com uma estação no Jardim Oceânico, na Barra, uma em São Conrado, uma na Gávea, uma ou duas no Leblon e uma nova na Praça Nossa Senhora da Paz (Ipanema). A tarifa deverá ser a mesma praticada, hoje, no Metrô Rio (de R$ 2,80). As obras, segundo já anunciado pelo governo do estado, deverão começar em maio deste ano na Barra.
Fonte: Ouvidoria da Barra