O Disque Antipirataria, serviço criado pelo presidente da Comissão Permanente para Prevenir e Combater a Pirataria, deputado Dionísio Lins (PP), e que tem a finalidade de receber denúncias e reclamações sobre a comercialização de produtos piratas no Estado do Rio de Janeiro computou, durante a primeira quinzena de maio, um total de 48 ligações. Os campeões de denúncias foram os CDs, DVDs, artigos esportivos e medicamentos. Centro da cidade, Madureira, Tijuca e São Gonçalo foram os bairros mais citados. Desde o início de ano o serviço já recebeu 159 denúncias.
Segundo o parlamentar, o Rio de Janeiro perde hoje cerca de 188 milhões em arrecadação por ano com a informalidade, deixando de gerar aproximadamente 18 mil novos empregos.
— Uma pesquisa realizada pelo IBGE entre jovens cariocas comprovou que 93,8% dos entrevistados compram produtos piratas e têm consciência que isso é ilegal. O motivo alegado por eles é o baixo custo dessas mercadorias — explicou.
O deputado disse também que a pesquisa revelou que, embora saibam da ilegalidade do produto, esses jovens desconhecem os malefícios que os pirateados podem causar, assim como não estão atentos para os prejuízos econômicos e jurídicos que acarretam.
De acordo com o parlamentar, a partir de agora, as denúncias recebidas pela comissão serão encaminhadas para a Secretaria da Receita Federal, que cruzará os dados fornecidos para tentar identificar possíveis sonegações de empresas e lojas que tem seus produtos comercializados na clandestinidade.
O Disque Anti-Pirataria funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h e atende pelo número 0800.282.6582.
Fonte: Assessoria de imprensa Dionísio Lins
