O Ministério da Saúde repassará R$ 54,7 milhões para o estado do Rio Grande do Sul aplicar em ações previstas na estratégia Rede Cegonha. O valor é destinado ao custeio de cinco Centros de Parto Normal e sete Casas da Gestante, Bebê e Puérpera, além da ampliação, habilitação ou qualificação de leitos. Lançada no ano passado, a estratégia fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança.
Do total de recursos, R$ 25,7 milhões, que são referentes ao mês de junho, já estão sendo repassados. “Este montante vai permitir que o estado qualifique e amplie a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.
A portaria nº 1.480, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11), aprova a primeira etapa do plano de ação da Rede Cegonha em municípios que compõem as regiões prioritárias do Rio Grande do Sul. São eles: Alvorada (R$ 3,83 milhões); Cachoeirinha (R$ 2,42 milhões); Campo Bom (R$ 297 mil); Canoas (R$ 4,48 milhões); Capão da Canoa (R$ 297 mil); Estância Velha (R$ 297 mil); Esteio (R$ 763 mil); Gravataí (R$ 1,01 milhão); Novo Hamburgo (R$ 4,71 milhões); Osório (R$ 297 mil); Porto Alegre (R$ 27 milhões); São Leopoldo (R$ 3,32 milhões); Sapiranga (R$ 446 mil); Sapucaia do Sul (R$ 1,22 milhão); Taquara (R$ 297 mil); Torres (R$ 508 mil); Tramandaí (R$ 3,01 milhões) e Viamão (R$ 446 mil).
“O plano define os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha no estado e tem a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, explica a coordenadora. Serão criados 113 leitos de Gestação de Alto Risco, um leito de UTI Neonatal tipo II e 52 leitos Canguru. Também serão qualificados 20 leitos de UTI Adulto tipo II; 10 leitos de UTI Adulto tipo III; 60 leitos de UTI Neonatal tipo II; 62 leitos de UTI Neonatal tipo III; e 113 leitos de UCI Neonatal. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde do Estado e municípios da Rede de Assistência.
As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.
Fonte: Assessoria