A taxa de desocupação nas seis principais regiões metropolitanas do país fechou o mês de maio em 8,8%, praticamente estável em relação ao mês de abril (8,9%), segundo dados divulgados na Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. Na comparação com maio do ano passado, houve alta de 0,9 ponto percentual na taxa de desocupação no país.
A população desocupada se manteve em 2 milhões de pessoas e não se alterou em relação a abril. Frente a maio de 2008, a alta foi de 13%. Já a população ocupada fechou o mês em 21 milhões de pessoas, sem variações nas duas bases de comparação.
O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve em 9,4 milhões, sem variação frente a abril. Na comparação com igual mês do ano passado, o crescimento foi de 2,1`%.
Na passagem de abril para maio, o nível de desocupação apresentou pequena mudança em Recife (10,6% para 10,5%), Belo Horizonte (6,8% para 6,7%) e Porto Alegre (6,2% para 6,1%). Em Salvador, a taxa saiu de 12,4% para 12,1%. No Rio de Janeiro, passou de 6,8% para 6,6%. Em São Paulo, permaneceu estável em 10,2%.
Conforme o levantamento, havia 20,984 milhões de pessoas ocupadas em maio nas seis regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE, perante as 20,913 milhões de pessoas em abril e as 20,939 milhões de pessoas no quinto mês de 2008 que estavam na mesma situação.
Por outro lado, o rendimento médio dos trabalhadoers recuou 1,1% em relação ao mês anterior, fechando maio em R$ 1.311,70, segundo o IBGE. Na comparação anual, entretanto, a alta foi de 3%.
"O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 854,69) caiu (-1,2%) na comparação com abril e cresceu 3,4% em relação a maio do ano passado. A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 27,6 bilhões) caiu -0,5% em relação a março e teve alta de 2,9% em relação com abril de 2008", completou o IBGE.
Fonte: IBGE