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Programas ampliam a qualidade de vida de idosos

No último censo, em 2010, eles já representavam 7,4% da população do país. Os idosos, parcela que não para de crescer, têm recebido atenção especial da Secretaria de Saúde em programas voltados para atendê-los de forma diferenciada e eficaz. Entre eles, o Projeto de Atenção Ambulatorial à Terceira Idade (Pater), o Centro Estadual de Trauma do Idoso e o Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento.

 

Problemas psicológicos causados por tragédias pessoais são lugar comum entre os pacientes atendidos pelo Pater, que funciona no Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro (CPRJ), na Gamboa, há oito anos. Para participar do projeto, que atende mais de 100 pessoas, o paciente deve ser encaminhado pelo ambulatório do CPRJ após uma avaliação que detecta se ele tem o perfil do serviço, que engloba sintomas de depressão e demência.

 

As atividades incluem grupos de atenção para transtorno de memória, terapia ocupacional, musicoterapia e atividade neurofuncional.

 

Uma decepção amorosa foi a causa dos problemas com alcoolismo pelos quais João Armando de Souza, de 64 anos, passou. Hoje, parcialmente recuperado, vive uma nova vida e se beneficia do tratamento que recebe no Pater.

 

“Minha vida começou a mudar quando meu filho, já adulto, me achou na rua e me tirou de lá. Relutei no começo, mas ele insistiu e essa foi minha salvação. Fui para uma clínica de reabilitação de viciados e depois encaminhado ao CPRJ, onde já me trato há 23 anos. No Pater, estou há três. Venho três vezes por semana e isso aqui me põe muito pra cima. O trabalho que é feito é muito bonito, muda a vida das pessoas. A minha melhorou 100%”, disse João.

 

Estudo da terceira idade

 

O Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe Pró-Idoso), que completa hoje nove meses em funcionamento, foi criado para ser um ambiente de estudos da terceira idade, congregando profissionais de saúde, universidades e sociedade civil. Desde a inauguração, mais de 600 pessoas participaram de 27 cursos de cuidadores de idosos.

 

Os atendidos no Cepe são encaminhados pelas unidades de atenção primária e avaliados por equipes multidisciplinares. As atividades subsidiam a pesquisa, o ensino e a proposição de políticas públicas para a superação dos desafios do envelhecimento. Até agora, mais de 400 idosos já foram atendidos na unidade.

 

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