Cerca de 70 mil pessoas, entre policiais civis ativos, inativos, pensionistas e dependentes, terão à disposição, a partir de 2014, uma policlínica, equipada para prestar serviços ambulatoriais de clínica médica, cardiologia, geriatria, pediatria, ortopedia, fisioterapia, odontologia e psiquiatria, entre outros.
A Policlínica da Polícia Civil vai funcionar em um prédio de dois andares que está sendo construído pela Emop (Empresa de Obras Públicas) em um terreno de 3,4 mil metros quadrados, no Estácio. A unidade vai substituir a que ficava na Praça Mauá, cujo prédio foi cedido pelo Governo do Estado à prefeitura para a instalação do Museu de Arte do Rio (MAR).
As obras atingiram o índice de 65% de execução. Além do prédio principal, foi erguido um anexo que servirá de casa de força e almoxarifado. A nova policlínica, orçada em R$ 8.342.907,86, está prevista para ser entregue no segundo semestre deste ano.
Parte das dependências internas será dividida por paredes construídas no sistema drywall. É uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios.
Segundo o presidente da Emop, Ícaro Moreno Júnior, o sistema drywall proporciona mais leveza ao ambiente e, por apresentar espessuras menores do que as das paredes de alvenaria, aumenta o espaço útil.
“É também de execução mais rápida e mais barata em relação à divisão em alvenaria e mais resistente do que a madeira compensada. O sistema é muito usual na Europa e nos Estados Unidos e vem crescendo no Brasil nos últimos anos”, explicou o presidente da Emop.
Meta é dobrar o número de atendimentos
Atualmente, cerca de 256 funcionários, entre eles 46 médicos, trabalham no atendimento aos policiais e familiares nas dependências da Academia de Polícia (Acadepol), na Cidade Nova. São, em média, 200 consultas por dia.
“O plano é dobrar o número de atendimentos diários feitos atualmente”, afirmou a diretora-geral da Policlínica da Polícia Civil, Sílvia Helena Pinto de Araújo.
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