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O governador Sérgio Cabral renuncia para concorrer as eleições

Cabral convoca reuniões de emergência para tratar de manifestações no Rio de Janeiro

 

Após, sete anos e três meses de mandato, o governador Sérgio Cabral (PMDB) , apresenta na quinta, dia 3 de abril, sua carta de renúncia. Na sexta, dia 4 d abril, o vice-governador Pezão assume o cargo definitivamente e tentará a reeleição em outubro deste ano. E, apesar das desavenças, entre PMDB e PT do Rio, após o senador petista Lindbergh Farias ter se lançado como candidato ao Palácio Guanabara, Cabral e Pezão anunciaram apoio à reeleição de Dilma.

 

 

 

Provável candidato ao Senado, Cabral encerra o governo como começou: com a preocupação central na segurança pública. Em um roteiro de despedida com inaugurações no interior e na região metropolitana, o governador tem feito discursos de resgate da própria administração e procura mostrar os avanços no combate ao crime, apesar de enfrentar a pior crise do carro chefe de seus dois mandatos, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

 

 

 

Cabral envia na quinta, 3, a carta de renúncia ao presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo (PMDB), e Pezão assume interinamente por um dia. O novo governador tomará posse às 9h de sexta-feira, 4, véspera da ocupação pelo Exército do Complexo da Maré, conjunto de 16 favelas com 130 mil moradores, na zona norte da capital. O pedido de reforço federal foi feito por Cabral a Dilma depois de uma série de ataques a UPPs e de um saldo de 11 PMs mortos em áreas pacificadas, em menos de dois anos.

 

 

 

A história se repete: no dia 19 de janeiro de 2007, 500 homens da Força Nacional chegaram ao Estado, autorizados pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cabral havia tomado posse no dia 1º, em meio a uma onda de violência entre facções rivais que deixou mais de vinte mortos em dois meses.

 

 

 

Em muitos discursos feitos nas últimas semanas, o governador exalta a instalação de 38 UPPs em favelas onde vive 1,5 milhão de pessoas e a redução dos índices de criminalidade. O número de assassinatos no Estado caiu de 6.133 em 2007 para 4.761 em 2013, mas houve aumento de 16,7% em relação aos 4.081 homicídios de 2012.

 

 

 

“Não é fácil quebrar a hegemonia do crime que durou trinta aos. Essa política de segurança não tem volta, acabaram os acordos com a bandidagem, é esse Estado que vou deixar em muito boas mãos”, diz Cabral.

 

 

 

Nas visitas principalmente a bairros pobres, onde teve os maiores porcentuais de votos nas duas últimas eleições, o governador ressalta também o recorde de investimento em obras no Estado – R$ 14,4 bilhões em menos de dois anos. E bate na tecla da parceria com a União, nos governos de Lula e Dilma, a quem chama de “amigos do Rio”.

 

 

 

Ao contrário de Cabral, Picciani apoiará o tucano Aécio Neves na disputa pelo Palácio do Planalto, em represália à candidatura de Lindbergh a governador. “Em 2010, só fiz campanha para Lindbergh senador porque o Cabral praticamente nos obrigou. Cabral fez um governo revolucionário, Pezão foi partícipe disso, a população sabe da vida real”, afirma Paulo Melo.

 

GOVERNO DO RIO

4 COMENTÁRIOS

    • Saudações,vou ser objetivo.
      Todos eles no meu ponto de vista, NÃO FEDE E NEM CHEIRA, nós Povo Brasileiro temos consciência de que a política quando praticada para o bem geral da Nação é positiva e é o que nós merecemos.
      Só lamento que que os políticos não fazem política para o povo, porque política no Brasil é jogo, é propina é toma lá me da cá.
      Sem mas.
      Fernando Cezar Cardoso.

  1. Saudações,vou ser objetivo.
    Todos eles no meu ponto de vista, NÃO FEDE E NEM CHEIRA, nós Povo Brasileiro temos consciência de que a política quando praticada para o bem geral da Nação é positiva e é o que nós merecemos.
    Só lamento que que os políticos não fazem política para o povo, porque política no Brasil é jogo, é propina é toma lá me da cá.
    Sem mas.
    Fernando Cezar Cardoso.

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