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O Portal AIB NEWS entrevistou o candidato a vereador Célio Lupparelli

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AIB NEWS: Por que o senhor quer se reeleger Vereador?

Célio Lupparelli: Nossa intenção de reeleição tem vários fundamentos.  Um dos primeiros é dar continuidade ao trabalho que estamos desenvolvendo, desde que assumimos em fevereiro de 2015, quando eu passei de suplente a vereador. Nosso trabalho é voltado para uma política que é basicamente de aproximação entre a Câmara dos Vereadores e a população. E, esse contato também inclui a participação de pessoas de todas as idades, eleitores ou não, é para todos, portanto que este cidadão queira participar do processo político e de compreende-lo, afim de desenvolver um espírito crítico de participação. A política é uma ação ampla e coletiva. É uma atividade que precisa ser muito bem difundida, principalmente entre as crianças. Nós criamos os gabinetes itinerantes, e isso nos ajudou a trazer o mandato para o seio da população. Queremos dar continuidade ao trabalho que começamos, e entre estes também está lutar pelos direitos das crianças e dos adolescentes já contemplados pelo ECA. Passamos 44 na área educacional, entre gestão escolar e sala de aula, tanto na rede pública, como na rede privada, então temos a educação como base. Nosso lema é que nenhuma nação se torna forte se não tiver investimento pesado na educação.  E, para continuar todos esses projetos quero ser reeleito.

 

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AIB NEWS:  Quais são suas principais prioridades para a região da Barra, Recreio e Jacarepaguá?

Célio Lupparelli: A resposta a essa pergunta é quase que filosófica. Eu acredito que o vereador como representante da população não deve ter fórmulas prontas feitas por si, ainda mais para toda essa região, Barra, Recreio, Jacarepaguá e Vargens. É preciso ouvir a população. O vereador tem que ser aliado do povo. Discutir essas propostas com a população, com os moradores. Eu quero ouvir as demandas, e aí sim, lutar na Câmara dos Vereadores. Quero ser a voz do povo e melhor atender o município do Rio de Janeiro.

 

 

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AIB NEWS:  Quais são os seus projetos para as áreas de educação, saúde, transporte e segurança para toda a cidade?  

Célio Lupparelli, Educação – Nesta área terceirizações e privatizações não tem sucesso. Passei 44 anos trabalhando com educação, e destes mais de 20 na direção de escolas. Eu trabalhei em escolas municipais com professores e funcionários públicos, e acho que assim deve ser. Pois, estes têm comprometimento. Fazem parte do mesmo corpo. Outro fato que deve ser observado é que a gestão pública precisa ser descentralizada. E não centralizada como acontece hoje. Uma escola da Zona Sul não pode ter o mesmo tratamento de uma escola de uma área carente. Cada escola tem seu DNA, então não podemos ter a mesma receita estipulada para todas.

 

 

Célio Lupparelli, Saúde – Sou contra a terceirização dos principais serviços. Segurança, limpeza, isso pode ser terceirizado, mas o corpo médico, de enfermagem, os serviços fins, não, estes devem ser ocupados por profissionais concursados. Todos precisam fazer parte do mesmo corpo. E, também sou a favor da integração das unidades de saúde para a melhoria do atendimento.

 

 

Célio Lupparelli, Transporte – O BRT facilitou algumas áreas, principalmente onde ele é o ponto final e o ponto inicial. Nas áreas intermediárias é complicado. A população reclama da dificuldade em embarcar. Como também reclama das extinções de linhas e das inúmeras baldeações. Dependendo de onde o cidadão mora ele precisa utilizar o BRT, e mais uma ou duas linhas de ônibus, o que onera mais tempo gasto com transporte.  O sistema como um todo, BRT e o uso de alimentadores, precisa ser reestudado. E, em algumas localidades deve se estudar também o transporte alternativo. O modelo atual do uso do BRT, com os alimentadores não é o ideal, nem mesmo tirando diversas linhas de ônibus de circulação o trânsito não melhorou na cidade, então é porque algo saiu errado.

 

 

Célio Lupparelli, Segurança – A política de segurança do estado do Rio de Janeiro está falida. A UPP não foi uma solução. A política de confronto também não é nada saudável. E, se o estado vai mal reflete nos municípios.  Já que a Guarda Municipal tem a função apenas de tomar conta do patrimônio público e controlar o ordenamento urbano. Está na hora de se pensar em prevenção e a maior delas é manter as crianças ocupadas na escola por mais tempo, com atividades e em horário integral, mas não o horário integral que em algumas é até às 14h, mas sim até às 17h, pelo menos. Pra que estas crianças não fiquem expostas as mazelas das ruas. Já que hoje em dia, pai e mãe, trabalham fora. Também cabe à prefeitura melhorar a iluminação das ruas, podar as árvores, que isso coibi certas atitudes. Outro fato que merece ser estudado é a colocação de pardais, pois em áreas de riscos fazer com que o motorista reduza a velocidade é deixa-lo exposto aos perigos. 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Entrevista feita na redação do Portal AIB NEWS por Manuel Lopes, fotos e vídeo Graça Paes.