Quem foi que disse que nas Olimpíadas só se fala em competições? No Centro de Mídia – RMC os sabores, aromas e as formas de produção de um chocolate verdadeiramente puro foram apresentados na tarde de terça-feira, dia 9 de agosto, por especialistas da fábrica Chocolate Q. Os profissionais reuniram jornalistas em uma das salas do Rio Media Center e o argentino Javier Alberto, porta-voz da empresa, explicou todas as fases do processo de fabricação da guloseima feita de forma artesanal, desde o cultivo do cacau, fruta que dá origem ao produto, fabricação. manuseio, até a comercialização. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de chocolate, atrás apenas da Costa do Marfim.
Javier explicou que para atingir o mais alto grau de pureza do chocolate, alguns padrões devem ser seguidos com o manuseio do cacau. O primeiro refere-se ao cultivo da árvore, que deve ser feito junto com outras plantas, que a protegem de pragas e oferecem sombra. Depois de colhidas, as sementes são transportadas por animais, fermentadas em locais adequados e secas ao sol. Depois de 15 dias é que são ensacadas e vendidas às fábricas para preparação do produto final.

As amêndoas, Selecionadas e moídas, são transformadas na massa de cacau, que misturada à manteiga de cacau determinará o percentual de pureza do chocolate. Segundo Javier, o produto misturado ao leite perde o sabor e a pureza originais. Ele também explicou que no chocolate, que estamos acostumados a comer, a baunilha é usada pela grande indústria para dissimular impurezas que alteram o gosto do chocolate puro.
A fábrica de Chocolate Q produz chocolates com alto teor de pureza, utilizando sementes selecionadas da fazenda Leolinda, propriedade situada na Bahia e premiada por ter as melhores amêndoas do país. De lá, o material segue para Santa Catarina, onde o chocolate é fabricado. Depois vem para o Rio, onde é embalado e comercializado.
No Rio de Janeiro o chocolate artesanal Q pode ser encontrado no shopping VillageMall, em Ipanema e no aeroporto Galeão Terminais 1 e 2.