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OMS convoca reunião e vítimas já são 1.124

Mais de 1.540 cientistas se reuniram na terça-feira para discutir suas impressões sobre o vírus H1N1, inclusive sua gravidade e tempo de incubação, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS). A teleconferência do comitê científico da OMS tem o objetivo de tentar preencher lacunas no conhecimento sobre a nova doença, que de acordo com a agência já foi oficialmente diagnosticada em 1.124 pessoas de 21 países, sendo Portugal o mais recente deles.

– É importante que o comitê científico se reúna para compartilhar informações e tentar entender o período de incubação, a gravidade da doença e também quais faixas etárias são mais afetadas – disse Fadela Chaib, porta-voz da OMS.

Por enquanto, segundo ela, não há planos de convocar uma reunião do comitê de emergências, que poderia recomendar a elevação do nível de alerta contra pandemias, que permanece no grau 5 (numa escala até 6).

O México é o epicentro da nova doença, chamada inicialmente de "gripe suína". A OMS está atenta a sinais de transmissão contínua entre pessoas fora da América do Norte, o que seria decisivo para que se declare situação de pandemia (epidemia global).

Na semana passada, o nível de alerta passou de 3 para 5, refletindo a epidemia no México e a transmissão dentro de comunidades dos EUA e Canadá.

A OMS também anunciou que vai começar a enviar na terça-feira estoques do medicamento Tamiflu suficientes para tratar 2,4 milhões de pessoas em 72 países, inclusive o México. A última contagem da OMS inclui 590 vítimas da doença no México, com 25 mortes. Os EUA tiveram 286 casos confirmados em laboratório, com 1 morte.

Os seguintes países também confirmaram casos da doença: Áustria (1), Grã-Bretanha (18), Canadá (140), Hong Kong (1), Costa Rica (1), Colômbia (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (8), Irlanda (1), Israel (4), Itália (2), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), Coreia do Sul (1), Espanha (54) e Suíça (1).

Os números da OMS são menos atualizados que os relatos nacionais, mas são considerados cientificamente mais precisos, porque refletem exames mais sofisticados.

Fonte: Correio do Brasil