O músico Oswaldo Montenegro abriu espaço na nova turnê musical para debater o elogiado Léo e Bia, filme que marcou sua estreia como diretor. O longa vai ser exibido na Livraria Cultura (Shopping Fashion Mall) dia 15, às 19h, seguido por bate-papo com Montenegro e elenco. A adaptação para as telas da história do musical homônimo (sucesso dos palcos na década de 80, visto por mais de 500 mil pessoas) ganhou prêmios de melhor atriz (Paloma Duarte) e melhor trilha sonora (Oswaldo Montenegro) no 14º Cine PE – 2010, e chega em DVD este mês pela Copacabana Filmes.
Consagrado pelos críticos, o filme que recebeu dois prêmios em sua primeira exibição no Festival de Cinema Cine PE 2010: melhor atriz (Paloma Duarte) e melhor trilha sonora (Oswaldo Montenegro) será lançado para todo o Brasil, em DVD.
Distribuído pela Copacabana Filmes, Léo e Bia é o primeiro trabalho como roteirista, diretor e produtor de cinema do cantor e compositor Oswaldo Montenegro, que adaptou para as telas a história do musical homônimo, sucesso dos palcos na década de 80, e visto por mais de 500 mil pessoas.
Ficção com base autobiográfica, a produção foi rodada no Rio de Janeiro ao longo de dez dias, após uma jornada de cinco meses de ensaios com o elenco e um mês de experimentação com movimentos de câmera. Tudo feito com recursos próprios e sem qualquer patrocínio. O filme se passa em um cenário único: a sala de ensaios de um grupo de jovens atores.
Utilizando-se de metáforas e simbolismos, Montenegro cria a sua estética e linguagem no cinema. Produz cenários, lugares e sensações sem tirar os atores um só minuto de dentro do estúdio. Não há objetos, utensílios e o mais interessante, o público não sente falta.
Léo e Bia conta a história de sete jovens que, em Brasília, no auge da ditadura militar, resolvem viver de arte. Era 1973 e o Brasil assistia, então, a repressão se tornar cruel com quem ousasse sonhar. Em paralelo à repressão política, a mãe de Bia (Françoise Forton), “adoece”. E em sua desvairada obsessão pela filha Bia (Fernanda Nobre), oprime-a cruelmente. Soma-se à atmosfera opressora, a aridez cultural de Brasília.
Paloma Duarte, que recebeu o prêmio de MELHOR ATRIZ no festival, faz Marina, personagem que narra toda a história e é inspirado na flautista Madalena Salles, amiga-parceira profissional (de todos os projetos) há mais de trinta e cinco anos de Montenegro.
Na trilha sonora, também premiada, cantam músicas de Oswaldo Montenegro: Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Zé Ramalho, Glória Pires, Sandra de Sá e Paulinho Moska.
Fonte: Assessoria