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Para combater o trabalho análogo ao de escravo

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, recebeu do Ministério Público do Trabalho (MPT) pedido para criação de um Grupo Interministerial para formulação de políticas públicas de inserção social e profissional de trabalhadores resgatados em condição de trabalho escravo.
A intenção é unir ações existentes entre as duas pastas que resultem em programas como os de qualificação geridos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aos resgatados do trabalho análogo à escravidão. 
— É preciso dar um período de qualificação que possibilite à pessoa resgatada ter condição de entrar no mercado de trabalho — sugeriu o procurador-geral do MPT, Otávio Brito Lopes.
A qualificação profissional é uma das bandeiras do MTE. No combate ao trabalho análogo ao de escravo, o Ministério do Trabalho tem o Programa Marco Zero, voltado especificamente para a intermediação e capacitação de mão-de-obra rural. O projeto é inédito e conta com a parceria dos estados do Maranhão, Pará, Piauí e Mato Grosso, identificados como as principais origens de trabalhadores resgatados em condições degradantes.
Lupi destacou que a intenção do MTE é unir esforços para combater este tipo de situação.
— Estamos aqui para ajudar no que for preciso —  afirmou.
O ministro também recebeu convite para participar da abertura da próxima reunião da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), prevista para junho.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego