Na noite de terça-feira (18/02) aconteceu a pré-estreia de ‘RoboCop’, remake dirigido pelo diretor brasileiro José Padilha, no Rio de Janeiro. O cineasta e atores Joel Kinnaman e Michael Keaton estão no Brasil para promover o filme, que tem lançamento nacional marcado para esta sexta-feira (21/02).
Durante a passagem pelo tapete vermelho eles conversaram com os jornalistas. Perguntado sobre o controle dos estúdios nos longas, Padilha foi categórico ao afirmar não ter sofrido nenhum tipo de restrição do estúdio. “Sei que tudo lá passa por esse tipo de controle. Isso em todos os processos até a exibição do longa. Mas eu consegui fazer um filme onde eu tive todo o tipo de liberdade”, disse. Ele falou ainda que não vê necessidade de uma continuação. “Eu não tive isso no contrato com o estúdio, e não pensei nesse remake como o início de uma franquia. Resolvi encerrar a história logo neste. Caso tenha uma sequência, eu não pretendo dirigi-la.”
Joel Kinnaman, que interpreta o protagonista Alex Murphy, destacou a composição de seu personagem. “A minha maior dificuldade, claro, além de usar a roupa do RoboCop, foi conseguir fazer os movimentos e aliar isso à emoção. Tive de separar a linguagem corporal da emocional. Mas, por incrível que pareça, a parte emocional foi a que me deu mais trabalho”, contou.
Já Keaton (Raymond Sellars), disse que relutou um pouco para aceitar o papel, mas que ao conhecer o trabalho de Padilha viu que renderia um bom projeto. “Confesso que quando me falaram desse remake eu meio que não me empolguei muito. Ao conhecer o trabalho do Padilha e tomar conhecimento dos atores envolvidos no projeto, foi o que mais me animou a aceitar. Vi que ele [o diretor José Padilha] tem uma maneira de deixar transparecer de forma sutil a humanidade dos personagens. Fiquei impressionado. Me motivei com a possibilidade de não ser só o criador da criatura, e sim, poder dar todo um envolvimento maior por trás de tudo aquilo”, confidenciou.
Além do elenco, a pré-estreia contou ainda com a presença do responsável pela trilha sonora, Pedro Bromfman, do editor Daniel Rezende e do diretor de fotografia Lula Carvalho.
Na nova versão de RoboCop, produzida ao custo de US$ 130 milhões (R$ 248 milhões), a história também se passa num futuro próximo, quando os Estados Unidos substituem o uso de soldados em missões militares no exterior pelo uso de drones (aeronaves não-tripuladas) e robôs. O longa será exibido em cerca de 700 salas em todo o país.
O longa será exibido em cerca de 700 salas em todo o país e foi orçado em aproximadamente US$ 130 milhões.
Fotos: Graça Paes e André Moreira/Agência Zapp News