
A notícia divulgada esta semana sobre o crescimento do número de estupros no país, que chegou a superar o de homicídios dolosos, alarmou toda população e principalmente as mulheres. Segundo estudo realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2012 houve um crescimento de 18% no registro de violências sexuais.
Mulheres são conhecidas como o sexo frágil, mas quando muito bem preparadas, conseguem não só escapar de uma tentativa de estupro como também imobilizar seu agressor.
Isso graças à técnica de auto defesa de Krav Magá. Com mais de 10 anos de experiência, Yghor Salema, professor representante da Bukan, tradicional escola de Krav Magá (defesa pessoal israelense), ensina mulheres a se defenderem e escaparem de inúmeras formas de agressão, dentre elas a tentativa de estupro.
“O foco do Krav Magá é a autodefesa de quem o pratica. Ele é voltado para as ruas, onde a violência e a covardia são reais e crescentes. E como existem agressores de diversos tipos físicos, o praticante de Krav Magá deve estar preparado para enfrentar alguém bem mais forte e bem mais alto. Por esta razão, as mulheres estão cada vez mais adeptas a esta arte, pois ela utiliza golpes de movimentos simples e objetivos em pontos vitais. Ou seja, independente de peso e altura todos temos pontos sensíveis. E quando estes pontos são atingidos da forma correta, a pessoa fica incapaz de esboçar qualquer tipo de reação. E qualquer mulher é capaz de utilizar estas técnicas, pois elas não dependem de força e são muito simples de fazer”, explica Yghor, que hoje tem cerca de 60% de mulheres com as mais variadas idades como alunas em suas aulas.
A pedagoga Márcia Felipe procurou o Krav Magá quando soube que a arte israelense de autodefesa trabalha com técnicas específicas de golpes e respiração.
“Uma das primeiras coisas que aprendi foi a respirar. Pode parecer impossível, mas ter o equilíbrio da respiração nos torna mais fortes e, quando aliado aos golpes, a mulher consegue sair da situação de perigo facilmente”, conta Márcia.
Yghor explica também que o perfil psicológico do agressor também ajuda na hora de se defender. “O estuprador é doente, então quanto mais a mulher mostrar medo e rejeição a ele, pior pois é exatamente isso que o estimula. E é aí que a respiração e concentração entram. Sabendo controlar o medo e a respiração, a mulher tem tempo hábil e força para sair da situação e ainda mobilizar o agressor”, explica o professor.
Yghor Salema dá aulas de autodefesa com as técnicas do Krav Magá em academias e work shops em empresas e escolas.
Para mais informações: 7360-2727 / 2494-3381 / [email protected].