Por Graça Paes, RJ

Todos os dias é um desafio sair ou chegar à Praça Seca ou simplesmente cruzar o bairro. Em alguns dias só para passar pela Cândido Benício motoristas levam cerca de 30 a 40 min. Porém, o que vem assustando os moradores já não é mais o trânsito, pois este já foi incorporado ao trajeto de quem sai de casa diariamente para trabalhar, mas sim fios e muito lixo espalhado pelas via.

Trechos enormes estão sem tela de proteção e é possível ver fios pendurados pelos postes, fios pelas ruas, vergalhões, arrames, e muito lixo em volta deles.
Uma senhora, que preferiu não se identificar, tropeçou em um fio e se feriu com um arrame. Ela está indignada como o descaso como a obra prossegue: “Acho um desrespeito. Tudo aberto, a gente cai, se machuca, e ninguém faz nada. Já pensou se alguém escorregar e cair de cara num vergalhão desses sem proteção? Pode ficar cego, pode até morrer”, disse ela.
Já o aposentado Claudio Marques reclama da falta de fiscalização, pois não é todo dia que a CET-RIO está no local, e segundo ele esses fios dificultam a passagem de veículos mais altos, como os ônibus, mais alguns ainda são imprudentes e trafegam em alta velocidade.
A reclamação dos moradores é a falta de proteção em relação aos restos de obras e os vergalhões que estão sendo afixados ao chão para suportar alguma estrutura.
Fotos de dispositivo móvel Graça Paes