Na manhã de quinta-feira, dia 8 de novembro, a prefeitura do Rio, representada pelo secretário de transportes do município Carlos Osório, juntamente com o representante do governo do estado o secretário Regis Fichtner, o subprefeito da Zona Sul Bruno Ramos, a presidente da CET-RIO Claudia Cecin, o diretor de operações da CET-RIO Joaquim Diniz e ,uma pequena participação do prefeito Eduardo Paes que traçou alguns esclarecimentos, reuniu a imprensa no Centro de Operações Rio, na Cidade Nova, na região central da cidade para falar sobre as intervenções viárias que se iniciam dia 17 de novembro, em algumas ruas da Zona Sul, se estendem por um período de 18 meses, e que se fazem necessárias para a conclusão das obras do metrô Linha 4 no trajeto Ipanema-Barra da Tijuca.
Durante a coletiva foi ressaltado pelo secretário de governo Regis Fichtner que os transtornos no trânsito serão inevitáveis para a conclusão deste trajeto, e que as mudanças no fluxo das vias serão realizadas em três fases. A primeira dia 17 de novembro, a segunda dia 24 de novembro, e a terceira a ser agendada em janeiro de 2013. “Há muito tempo o Rio está desacostumado a grandes alterações estruturais que requerem parceria entre o governo do estado e a prefeitura para minimizar os impactos na vida da cidade. Nos próximos 18 meses, quando serão realizadas as obras na Zona Sul para a linha 4 do metrô a cidade vai sentir muito, já que os impactos serão enormes. Mas a população entende que essa obra é fundamental para o Rio”, disse Fichtner. Ele ainda ressaltou que a obra, que tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2016, conta com 92% de aprovação da população da cidade em medição feita pelo Ibope
Segundo a pesquisa mostrada pelo secretário, mesmo nos bairros atingidos pelas obras, como Ipanema e Leblon, o índice de aprovação é alto: 89%. Entre as pessoas ouvidas pelo Ibope, 72% acreditam que os impactos no trânsito serão superados pelos benefícios de ter o metrô na região.
Fichtner destacou que quando começar a funcionar, o metrô terá mais 19 composições com seis carros, cada uma. “A Linha 4 é fundamental. Ela vai transportar 300 mil passageiros/ dia e vai permitir a retirada de 2 mil veículos/hora durante os horários de pico do trânsito”, destacou o secretário. Ele também acrescentou que mais de 3,5 km de túneis subterrâneos já foram escavados. Para os outros 5,7 km serão escavados pelo equipamento TBM, o “tatuzão”, sem explosões ou necessidade de se abrir valas na superfície ao longo das ruas. Quanto as estações elas vão ficar a uma distância de 800 metros a 1 km de distância, como na Linha 1 para facilitar o acesso dos passageiros. “A maioria das estações será subterrânea e, como o trabalho com o ‘tatuzão’ é muito mais rápido, as obras vão ocorrer simultaneamente. O metrô tem de estar onde a população está. Ele será inserido nos bairro de densidade demográfica mais alta da Zona Sul, que são Ipanema e Leblon, trazendo conforto e mobilidade para a população”, disse o secretário da Casa Civil.
Primeira fase das intervenções
A partir do dia 17, a obra vai impactar significativamente o tráfego viário na Zona Sul, vai ligar os bairros de Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Ao todo a Linha 4 terá 16 quilômetros de extensão e seis estações, duas delas – Jardim Oceânico e São Conrado, que já estão sendo construídas.
Na primeira fase vai haver interdição de uma faixa de tráfego, à esquerda, na avenida Ataulfo de Paiva, entre a rua General Venâncio Flores e a avenida Bartolomeu Mitre e entre rua Afrânio de Melo Franco e a avenida Borges de Medeiros. Também haverá inversão de mão na rua General Artigas, entre a avenida Ataulfo de Paiva e a rua Dias Ferreira, passando a funcionar no sentido da primeira para a segunda.
O estacionamento de veículos ficará proibido na rua Humberto de Campos, no lado direito; na rua Padre Trombeta, em ambos os lados e na rua General Artigas entre a Rua Ataulfo de Paiva e a Humberto de Campos, em ambos os lados; A carga e a descarga também serão proibidas nas avenidas Delfim Moreira e Vieira Souto, das 6h às 22h. Nesta fase não haverá alteração no funcionamento do BRS.
A inversão de trecho da rua General Artigas facilitará o acesso à rua Humberto de Campos, que poderá ser utilizada como rota alternativa, já que a avenida Ataulfo de Paiva estará com uma faixa de tráfego bloqueada.
Em toda a obra na zona sul, apenas um edifício residencial, com 11 vagas, terá a garagem bloqueada. O Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras na região, está em contato com os moradores para apresentar alternativas.
Para minimizar o impacto no trânsito, os veículos pesados que trabalharão na obra vão circular em horários diferenciados. Serão garantidos a passagem de pedestres pelas calçadas e o acesso ao comércio, que continuará funcionando normalmente. Nas ruas próximas aos trechos interditados haverá espaços destinados a veículos dos serviços de emergência.
A Linha 4 do Metrô, que ligará Ipanema à Barra da Tijuca a partir de 2016, vai transportar mais de 300 mil pessoas, retirando das ruas aproximadamente 2 mil veículos por hora no horário de pico. Serão 16 quilômetros de extensão e seis estações – Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico. A obra está prevista para terminar em dezembro de 2015.
A segunda fase das intervenções está prevista para o dia 24 de novembro.
Dúvidas
A Linha 4 do metrô mantém três pontos de atendimento para tirar dúvidas da população sobre a obra nos bairros de Ipanema e Leblon. Em casa de dúvidas basta se dirigir as tendas temporárias localizada na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Jardim de Alah e na Praça Antero de Quental, no Leblon. O atendimento nestes locais é realizado de segunda a quinta-feira, das 8h ás 18h, e sexta-feira , das 8h às 17h. Também é possível saber mais sobre a obra por meio do telefone 0800 021 0620, do site www.metrolinha4.com.br e do twitter.com/metrolinha4.
Confira mais fotos da coletiva:
[nggallery id=75]
Fotos Graça Paes/Portal Aib News
