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Prefeito cobra mais rigor

O prefeito Eduardo Paes disse na manhã desta terça-feira, dia 26, que publica amanhã no Diário Oficial um decreto determinando mais rigor na formação profissional dos motoristas de ônibus da cidade. O prefeito tomou a decisão depois de receber a notícia da morte do menino Kaike da Silva, de 4 anos, atropelado por um ônibus na calçada, no Méier. O motorista deixou o local sem prestar socorro. Semana passada o assunto já chamou a atenção depois que um guarda municipal morreu atropelado por um ônibus no Centro.
Durante a solenidade de lançamento da linha expressa de ônibus ligando Santa Cruz à estação do metro de Coelho Neto, o prefeito cobrou das empresas e do Rio Ônibus um cuidado maior no treinamento dos motoristas:
– Tivemos ontem mais uma tragédia, acontecida no Méier, por isso, estou publicando amanhã um decreto determinando que a Secretaria Municipal de Transportes estabeleça, imediatamente, critérios mais rígidos. Acho até que há um esforço das empresas de ônibus e do Rio Ônibus nesse sentido de treinar de capacitar os seus motoristas, mas está passando dos limites aceitáveis. Temos que exigir que as empresa de ônibus de alguma maneira trabalhem a cabeça e a conduta dos seus motoristas, porque já foram dois acidentes absurdos, de uma violência enorme. Tragédias causadas pela irresponsabilidade de motoristas de ônibus – disse o prefeito.
Eduardo Paes afirmou ainda que o decreto vai estabelecer formas rigorosas para o controle por parte da administração municipal da formação e requalificação profissional a que as empresas submetem seus motoristas. O prefeito cobra, entre outras medidas, acompanhamento psicológico permanente.
– Estou determinando que a Secretaria Municipal de Transportes estabeleça formas rigorosas para esse controle, incluindo até acompanhamento psicológico de motoristas pelas empresas de ônibus. Eu já havia comunicado essa intenção ao secretário de Transportes, Alexandre Sansão, na semana passada. Mas a partir dessa tragédia de ontem temos que acelerar esse processo, pois é inaceitável que aconteceu – concluiu Eduardo Paes.
 
Fonte: Prefeitura do Rio