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Prefeito discute situação do Engenhão

O prefeito Eduardo Paes se reuniu com o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, e com as empreiteiras OS, CVS e Odebrecht, responsáveis pela construção do Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), para discutir problemas relacionados àquele equipamento municipal. Ele aproveitou a ocasião para anunciar o início das obras do Viaduto da Abolição, que facilitará o acesso ao estádio.
Durante a reunião, tanto as construtoras quanto a direção do Botafogo apresentaram os problemas apurados e definiram, junto ao prefeito, seus papéis sobre a responsabilidade de cada uma na manutenção e conservação do estádio.
Eduardo Paes definiu a reunião como um encontro produtivo:
– Nenhum dos problemas que apresenta o estádio é de ordem estrutural, ou seja, não há nenhum risco na sua utilização. A manutenção das estruturas o Botafogo já vem fazendo. Além disso, o clube está em dia com todos os pagamentos e contratou equipes de manutenção para todos os equipamentos, incluindo geradores e elevadores. Só precisamos acertar detalhes para que o estádio esteja bem mantido e bem cuidado. E essa é uma exigência que a Prefeitura vai fazer daqui até o fim dos dias – afirmou Paes, ressaltando algumas medidas que já foram tomadas por parte da Prefeitura.
– Determinei que a RioUrbe (Companhia Municipal de Urbanização), junto com o Botafogo, faça uma listagem desses problemas apurados para que sejam resolvidos os mais rápido possíveis. Também pedi que fosse encaminhado ao Botafogo um manual de manutenção para orientar sobre algumas particularidades do estádio, como a estrutura metálica e a lona – disse o prefeito, ressaltando que a cobertura do estádio é um projeto inédito na engenharia mundial, que necessita de constantes vistorias por parte da construtora. 
Para Maurício Assumpção, a reunião foi fundamental para definir o papel do clube e de cada construtora na manutenção do equipamento:
– O Botafogo sai dessa reunião hoje extremamente satisfeito com o resultado prático do que vai acontecer daqui por diante. Posso afirmar que a intervenção do prefeito foi fundamental porque o que estava faltando era comunicação. E o prefeito hoje “acertou os ponteiros” nesse sentido e saem todos satisfeitos e entendendo que cada um tem a sua responsabilidade nesse processo – falou o presidente do clube alvinegro carioca, que aproveitou a ocasião para falar sobre futuros projetos.
– Em um prazo máximo de 15 dias o Botafogo vai entregar à Prefeitura um projeto social, de utilização plena do estádio, tanto para atividades de futebol como de atletismo – contou.
De acordo com o prefeito, ele só tomou conhecimento dos problemas do Engenhão há cerca de um mês, quando então resolveu apurar a situação e intervir. 
– A Prefeitura já havia notificado as empreiteiras sobre alguns problemas, como queda de cerâmica e junta de dilatação com abertura maior do que deveria, e elas já haviam resolvido uma parte importante dessas questões. Compete à Prefeitura exigir que quem construiu repare erros que aconteceram na obra.
– A gente sabe que o Engenhão vai ser muito mais exigido agora com o fechamento do Maracanã. E, por isso, precisamos que ele esteja completamente preparado para receber os torcedores – disse Paes, referindo-se a interdição do Estádio Mário Filho, para obras de remodelação que vão deixar o equipamento de acordo com as exigências da Fifa para a Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Prefeitura do Rio