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Prefeitura do Rio divulga balanço dos sete dias de Rock in Rio

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A Prefeitura do Rio divulgou nesta segunda-feira (28/09) um balanço da edição 2015 do Rock in Rio, que comemorou 30 anos. Um total de 261 mil pessoas usou o serviço especial de BRT (Bus Rapid Transit), disponibilizado para levar o público do Terminal Alvorada ao Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), com o apoio da Guarda Municipal, interditou oito estacionamentos clandestinos; multou 938 e rebocou 213 veículos por estacionamento em local proibido.  A Comlurb recolheu 21 toneladas de lixo na área externa; enquanto os agentes do Lixo Zero aplicaram 140 multas por descarte de lixo no chão (a maior parte garrafas de plástico, latas e cigarro), sendo 77 delas nos quatro últimos dias de show. Foram autuadas cinco pessoas por urinar na rua. 

 Prefeitura apresenta novos ônibus do BRT Transoeste

 

 

Entre 18 e 27 de setembro, o Rock in Rio levou cerca de 80 mil pessoas ao Parque dos Atletas/Cidade do Rock em cada um dos sete dias de shows. Pela primeira vez, o BRT foi o transporte oficial do festival. Foram trasportadas pelo modal 110 mil pessoas nos três dias da primeira semana e outras 151 mil nos quatro dias da segunda semana.

 

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– Executamos um planejamento de alta complexidade com total sucesso. Quando tivemos problemas, apresentamos ajustes imediatamente, e a cada dia a operação foi melhor executada. O Rock in Rio no meio da região com maior número de obras impactantes da cidade; respeitando o acesso dos moradores; mantendo a rotina das obras; e permitindo que o público pudesse chegar e sair todos os dias com segurança demonstram que a mobilidade da cidade passa por um momento de grande capacidade de planejamento e execução – disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani.

 

 

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Das 10h30 da manhã até 4h30 da madrugada, os ônibus articulados fizeram a ligação direta entre a Cidade do Rock e o Terminal Alvorada em 4.683 viagens de 20 minutos, em pista exclusiva e sem paradas. Para atender ao público que chegou mais cedo no último dia do festival, o início das operações foi antecipado para as 10h. A volta para casa, nos sete dias de evento, ocorreu dentro do planejado. O embarque na plataforma provisória foi feito de maneira organizada e rápida. Com intervalos médios de dois minutos e meio entre os ônibus, o escoamento do público após os shows se mostrou eficiente, com número de veículos suficiente. No Terminal Alvorada, além do sistema BRT, as linhas alimentadoras também tiveram reforço de veículos. 

 

 1.1Cidade do Rock.Graça Paes.RJ

O uso de pulseiras para liberar o acesso à estação Rock in Rio na viagem de volta para casa também contribuiu para a agilidade do embarque. Como a saída do público se deu de maneira concentrada, após os últimos shows, nas duas horas seguintes o BRT chegou a transportar 30 mil pessoas – mais de 80% do volume médio de passageiros, sem qualquer incidente. Os problemas no embarque no Terminal Alvorada, verificados no primeiro dia do festival, foram sanados logo no segundo dia com ajustes na operação, como mudança no acesso do público ao terminal, separação dos locais da bilheteria e da fila de embarque, além do reforço da equipe de orientação.

 

 

 

 

Turismo 

Pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Turismo e pela RioTur durante o Rock in Rio mostrou que 88,5% dos turistas que estavam no Rock in Rio vieram à cidade exclusivamente para assistir ao festival. Dos 515 entrevistados, 97,3% disseram que o Rio superou as expectativas e 96,7% vão recomendar a cidade para os amigos. Cerca de 30,8% declararam que nova visita está nos planos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. 

  

 

A pesquisa apurou que foi equilibrada a distribuição entre homens e mulheres (49,3% e 50,7%, respectivamente) no festival e que 51% do público têm entre 18 e 31 anos. Solteiros representam 59%, 58,5% têm ensino superior e 58,2% chegaram de avião. Para ficar na cidade, 34,7% optaram por casa de amigos ou parentes, 26,7% por hotéis, 11,9% em imóvel alugado e 6,3% por albergues. A família (34,7%) e os amigos (33,2%) foram as companhias escolhidas para a viagem, e o meio de transporte mais utilizado na cidade foi o ônibus (44,3%).

  

 

O carioca foi considerado hospitaleiro por 74,7% dos entrevistados e o sinal da internet foi considerado bom por 53,8% das pessoas. A cidade foi considerada limpa por 37,9% e segura por 25,8%. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hoteís (ABIH/RJ), a taxa de ocupação nos hotéis foi de 75% no período de 18 a 20/09 e de 70% de 24 a 27/09. A Associação de Cama, Café e Albergues (ACCARJ) registrou uma taxa de ocupação de 84,1% na segunda quinzena de setembro. A permanência média na cidade foi de 4,6 dias.

  

 

– Em um ano economicamente difícil como 2015, a realização do Rock in Rio aconteceu em excelente momento para a cidade, dando um ânimo na hotelaria, no comércio e nos serviços. O dólar e o euro caros impulsionam o brasileiro a viajar dentro do país, e o Rio surge como boa opção, especialmente nos momentos de realização de grandes eventos – explicou o secretário especial de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello. 

 

 

Comlurb

No segundo fim de semana de Rock in Rio, a Comlurb recolheu 12 toneladas de resíduos da área externa da Cidade do Rock. A soma do festival foi de 21 toneladas, com média de três toneladas por dia. O serviço foi realizado de forma ágil e o público se mostrou mais consciente nesta edição, depositando o lixo nos duzentos contêineres distribuídos nas vias de acesso.

 

  

A Comlurb disponibilizou 96 garis, com revezamento em três turnos, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, Estrada Coronel Pedro Correia e Estrada Arroio Pavuna, no limite da Barra da Tijuca com Jacarepaguá. Foram utilizados 12 caminhões coletores.

 

 

Uma equipe de divulgação do programa Lixo Zero esteve presente todos os dias para conscientizar o público sobre a importância de depositar sempre o lixo no lugar certo e para divulgar a campanha Praia Limpa, cujo objetivo é melhorar o comportamento dos banhistas.
 

 

 

Trânsito

A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) montou um esquema especial de trânsito nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. A exemplo do que ocorreu em outras edições do Rock in Rio, a operação de trânsito envolveu o bloqueio de várias vias da região no entorno da Cidade do Rock, por onde passavam apenas veículos oficiais, ônibus regulares e moradores credenciados. O balanço da operação ao final do festival é positivo uma vez que o trabalho ocorreu dentro do planejado, de maneira eficiente.

Nos três primeiros dias do evento, as vias com bloqueios de tráfego e do entorno da Cidade do Rock (Estrada dos Bandeirantes, Avenida Salvador Allende, Avenida Embaixador Abelardo Bueno, Estrada do Arroio Pavuna, Estrada Cel. Pedro Correia e Estrada Benvindo de Novaes) apresentaram desempenho típico.

 

A Avenida Lúcio Costa no trecho da Reserva foi a via que apresentou retenções mais atípicas em razão do aumento do fluxo de veículos e da grande movimentação em direção à praia. A Linha Amarela, Avenida Ayrton Senna, Avenida das Américas e Autoestrada Lagoa-Barra apresentaram condições normais de circulação de veículos.

Nos outros quatro dias do Rock in Rio, entre as vias com bloqueios de tráfego e do entorno da Cidade do Rock (Estrada dos Bandeirantes, Avenida Salvador Allende, Avenida Embaixador Abelardo Bueno, Estrada do Arroio Pavuna, Estrada Cel. Pedro Correia e Estrada Benvindo de Novaes) apenas a Avenida Embaixador Abelardo Bueno (no sábado entre 17hs e 19hs) e a Estrada dos Bandeirantes (na quinta-feira entre 18hs e 20hs) apresentaram comportamento atípico.

A Avenida Lúcio Costa no trecho da Reserva apresentou desempenho melhor em relação à semana anterior e aos dias normais. A Linha Amarela, Avenida Ayrton Senna, Avenida das Américas e Cebolão comportamento atípico no pico da tarde de sexta-feira em razão de uma blitz policial na região de Jacarepaguá. Já na Autoestrada Lagoa-Barra as condições de circulação foram normais.

 

 

A operação contou com a participação de 950 agentes por dia, entre guardas municipais, controladores da CET-Rio e pessoal de apoio. As equipes contaram com 53 veículos operacionais e 55 motocicletas no trabalho para garantir a fluidez do trânsito, coibir o estacionamento irregular, ordenar os cruzamentos, orientar pedestres e efetuar aos bloqueios durante o evento. Além disso, policiais militares e reboques da CET-Rio deram apoio nos bloqueios. 

Foram utilizados 45 painéis de mensagens variáveis móveis e fixos que informaram sobre os horários dos diversos fechamentos, as rotas alternativas e as restrições de estacionamento. Planos semafóricos especiais foram implantados para garantir a fluidez do tráfego e o Centro de Operações Rio (COR) fez o monitoramento de toda a área do evento com 54 câmeras.

 

 

 

Seop 

No combate ao comércio ambulante irregular, foram apreendidas cerca de 15 mil mercadorias comercializadas por vendedores ilegais que atuavam no entorno da Cidade do Rock. A fiscalização autuou uma loja de material de construção, localizada entre Rua Olof Palme com Estrada dos Bandeirantes, por vender bebidas sem autorização. Uma banca de jornal que vendia bebidas alcoólicas na Rua Olof Palme também foi autuada na ação.

 

Nos sete dias de evento, os agentes da Ordem Pública detiveram dois cambistas, duas pessoas que agrediram um agente da prefeitura, dois ambulantes que vendiam produtos piratas com a logomarca do festival, um ambulante por desacato e um homem que portava uma credencial falsa. Todos os detidos foram encaminhados à delegacia móvel instalada no Riocentro durante o Rock in Rio.

 

A Seop e a GM-Rio atuaram com 717 pessoas (entre Guardas Municipais de Controle Urbano e de Trânsito além de agentes da Seop), na região da Cidade do Rock até o último dia do festival. Foram utilizadas 82 viaturas, 15 reboques, além de 17 barreiras e três comboios por dia de fiscalização no entorno do evento. 

 

 

Pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Turismo e pela RioTur durante o evento mostrou que 88,5% dos turistas que estavam no Rock in Rio vieram à cidade exclusivamente para assistir ao festival. Dos 515 entrevistados, 97,3% disseram que o Rio superou as expectativas e 96,7% vão recomendar a cidade para os amigos. Cerca de 30,8% declararam que nova visita está nos planos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.