Uma autoridade governamental confirmou na quarta-feira a primeira morte nos Estados Unidos por causa do novo vírus H1N1 da gripe suína: Uma criança de 23 meses que morreu no Estado do Texas. É a primeira morte por gripe suína registrada fora do México, país mais afetado pelo surto da doença. A autoridade não deu mais detalhes sobre o caso. Autoridades dos EUA confirmaram 65 casos de gripe suína, a maior parte deles suave.
Segundo a fonte do governo dos EUA, o bebê morto no Texas havia viajado recentemente ao México. Não havia mais detalhes sobre a morte nos EUA, que já registrou 65 casos da doença, até então todos brandos.
Já no México, o número de pessoas que provavelmente morreram em decorrência de uma epidemia de gripe suína subiu a 159, disse na noite de terça-feira o secretário da Saúde do país, José Angel Córdova.
O secretário informou que há 1.311 pessoas hospitalizadas pela epidemia, mas o número de internações diárias tem diminuído, e a tendência dos óbitos, se mantido estável.
– Com a informação disponível até o momento, podemos afirmar que são 159 os falecimentos derivados de casos suspeitos – disse Córdova em uma coletiva de imprensa.
O governo mexicano tomou medidas como a suspensão de aulas a nível nacional e o fechamento de restaurantes na capital para evitar a propagação da epidemia de influenza suína, de um tipo anteriormente desconhecido.
Além disso, o governo recomendou à população aumentar o rigor das medidas sanitárias, usar máscaras e evitar as grandes concentrações de pessoas.
Diante do surgimento de casos no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou na segunda-feira o nível de alerta de pandemia para a fase 4, em uma escala que vai de 1 a 6.
A Argentina anunciou na terça-feira que suspenderá até segunda-feira todos os voos diretos para o México, horas depois de Cuba ter anunciado uma medida similar com duração de 48 horas.
Um porta-voz da OMS disse na segunda-feira que o organismo não recomenda a restrição de viagens nem o fechamento de fronteiras.
Fonte: Correio do Brasil