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Profissionais da UPA Três Rios recebem treinamento

No dia 6 de março, acontece na cidade do Rio de Janeiro mais uma edição do programa nacional de treinamento, que ajudará na especialização de profissionais no atendimento a casos de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), doença em que a rapidez no atendimento e a precisão do diagnóstico são essenciais para salvar a vida dos pacientes.

O TIME (Treinamento Integrado em Medicina de Emergência) é um projeto realizado pelo InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clinicas de São Paulo) e apoio institucional da Boehringer Ingelheim, e é destinado aos profissionais da Rede Pública de Saúde, das Unidades de Pronto Atendimento – UPA’S, e das unidades de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Rio de Janeiro.
“É muito importante que os profissionais estejam preparados para atender casos emergenciais. Para se ter uma idéia, no caso do IAM, a cada minuto perdido, nas três primeiras horas após os sintomas, custa ao paciente uma média de 11 dias de vida”, alerta o superintendente do serviço de urgências e emergências da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, coronel Fernando Suarez.
Para aperfeiçoar as técnicas de atendimento, o curso conta com o Centro de Simulação Realística, uma área com equipamentos modernos onde os médicos e enfermeiros aprendem na prática, a identificar e socorrer com efetividade o paciente no momento que sofre um infarto. Uma das principais ferramentas deste treinamento são os bonecos que simulam as funções vitais do ser humano, possibilitando um treinamento muito próximo da realidade e do dia-a-dia de uma emergência médica.
“A capacitação das equipes de saúde e a organização do sistema de urgências e emergências, demonstra o respeito à vida do cidadão. Só assim, conseguiremos diminuir o número de mortes e sequelas, em casos como o do IAM”, completa.
No Brasil, estima-se que apenas 49% dos infartados chegam com vida ao hospital. Pacientes que dão entrada ao hospital e que já receberam previamente o tratamento imediato têm mais chances de sobrevida. Isso se deve à redução do intervalo do tempo entre o início dos sintomas e o tratamento, diminuindo a quantidade de músculo cardíaco que é perdido durante o infarto. Este é o motivo da necessidade do tratamento nas primeiras horas.
“Com o desenvolvimento de novas técnicas e a introdução dos medicamentos fibrinolíticos, que agem especificamente nos trombos que obstruem as artérias coronárias, observou-se uma significativa redução na taxa de mortalidade”, afirma coronel Suarez.
O Secretário de Saúde de Três Rios, Romero Chartuni Bandeira, afirma que este tipo de tratamento é pioneiro na região, e que o tratamento será benéfico para que os profissionais de saúde possam agir com precisão nos casos de extrema complexidade.

 

Fonte: Assessoria