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Queda esperada era de 9,6%

O diesel ficou apenas 0,14% mais barato na semana de 7 a 13 de junho, depois de anunciadas mudanças em sua tributação e em seu preço. A expectativa era de uma queda de 9,6% no combustível encontrado nos postos.

Na semana anterior ao anúncio das mudanças, de 31 de maio a 6 de junho, o preço médio do combustível era de R$ 2,105 o litro, mas passou a R$ 2,102 o litro na semana seguinte, de 7 a 13 de junho, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível).

Já a gasolina, que também sofreu reajuste de preços e mudança de tributação, manteve o valor médio ao consumidor final no período, o que já era previsto.

Diesel
No dia 8 de junho, a Petrobras havia anunciado a redução de 15% do preço do combustível nas refinarias, livre da incidência de impostos.

Porém, em seguida, o Ministério da Fazenda declarou o aumento da alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico) de R$ 0,03/litro para R$ 0,07/litro, o que conteve a queda do preço ao consumidor final.

Mesmo com a restauração do valor da Cide, a redução do preço praticado pela Petrobras faria com que o preço pago pelas distribuidoras sofra redução média de 10,6%, o que significaria queda, em média, de 9,6% ao consumidor final, já considerando o impacto da elevação da mistura do biodiesel de 3% para 4%, a partir de 1º de julho.

Gasolina
Logo após a Petrobras ter anunciado a queda de 4,5% no preço da gasolina, a Fazenda declarou o aumento de R$ 0,05/litro da Cide, que passa a ser de R$ 0,23/litro para o combustível.

Neste caso, a alíquota da Cide não foi restaurada ao valor do ano de 2008 (quando a Petrobras elevou o preço do combustível em 10%), para evitar que isso gerasse elevação de preço ao consumidor final.

Dessa forma, assim como em 2008, o reajuste da gasolina pela Petrobras e a correspondente elevação da Cide não devem alterar o preço do combustível adquirido pelas distribuidoras, de forma que o preço ao consumidor também não deve sofrer alteração.

Fonte: Infomoney