Estudo mineiro avaliou erros de prescrição de medicamentos perigosos e alerta para a omissão de informação, presente em 86,5% das receitas com ao menos uma falha. Após avaliar 4.026 receitas médicas de 456 pacientes com medicamentos potencialmente perigosos, pesquisa mineira identificou que 44,5% deste tipo de prescrição apresentava algum tipo de erro e concluiu que a padronização no processo de prescrição e a eliminação daquelas feitas à mão podem reduzir o número de erros. Segundo o artigo científico, disponibilizado on-line na Revista de Saúde Pública e que ainda aguarda publicação, o percentual de erros pode, eventualmente, ser ainda mais alto, pois não foi possível considerar a condição clínica do paciente e discutir os casos com o médico responsável pelas receitas.
Conduzida por Mário Borges Rosa e colegas da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), a pesquisa analisou as prescrições quanto a: legibilidade, nome do paciente, tipo de prescrição, data, caligrafia ou grafia, identificação de quem a prescreveu, análise do medicamento e uso de abreviaturas.
Fonte: Agência Notisa