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Rede estadual apresenta redução na taxa de distorção idade-série

Dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que a rede estadual do Rio continua apresentando queda nas taxas de distorção idade-série. O índice relaciona os alunos que estão pelo menos dois anos atrasados. A redução de 2007 para 2012 ficou acima da queda de todo o Brasil (de 17,3 pontos percentuais para 11,8). De 2011 para 2012, o Rio apresentou a maior queda da taxa no Ensino Médio e a quinta maior nos anos finais do Ensino Fundamental.

 

 

O programa Autonomia está entre as principais ações da Secretaria de Educação que contribuem para a redução das taxas de distorção idade-série. O projeto atende estudantes entre 13 e 17 anos, que queiram concluir o Ensino Fundamental; e entre 17 e 20 anos, que queiram fazer o Ensino Médio em menos tempo.

 

O objetivo do programa é proporcionar a conclusão dos estudos, aliando recursos tecnológicos a uma metodologia de excelência. Em 2012, o programa Autonomia atendeu 24.223 jovens. A previsão para 2013 é oferecer a oportunidade para 36 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio.

 

De acordo com o subsecretário de Ensino, Antônio Neto, além de garantir o aumento na capacidade de aprendizagem, o Estado está assegurando a permanência dos alunos na rede.

 

“Estamos conseguindo manter o jovem na rede e aumentando sua capacidade de aprendizagem. Fizemos um forte trabalho de orientação pedagógica, criando um currículo diferenciado. Atualmente, todos os alunos compartilham a mesma cronologia de conteúdo e habilidades. O currículo, a série de avaliações e o programa de reforço escolar foram essenciais para que as escolas conseguissem recuperar os estudantes antes que estes abandonassem as instituições”, disse Antônio.

 

Renda Melhor Jovem também contribui

 

Outra política que incentiva a permanência dos alunos na rede é o Renda Melhor Jovem. Realizado em parceria entre as secretarias de Educação e Assistência Social, o programa oferece incentivo financeiro para que o jovem se mantenha no fluxo regular de ensino e conclua o Ensino Médio. No primeiro ano, o aluno recebe uma bolsa de R$ 700, que pode chegar a até R$ 1,2 mil no terceiro ano. Os estudantes com melhor desempenho no Enem ainda recebem o incentivo no valor de R$ 500.

 

O investimento nos cursos de formação continuada, em parceria com o Cederj, que levam educação superior a distância a mais de 20 mil professores em todo o estado, também ajudou a garantir o aumento do rendimento.

 

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