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Região Serrana ganha de qualificação profissional

Um termo de cooperação técnica para qualificação de mão de obra local na área de construção civil será assinado na próxima segunda-feira (14/2), com o objetivo de reconstruir as moradias destruídas pelas chuvas na Região Serrana. O anúnciou foi feito nesta sexta-feira (11/2) pelo secretário de Trabalho e Renda, Brizola Neto, após acompanhar o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em visita às áreas atingidas pelas enchentes de janeiro na serra. Lupi e Brizola Neto foram recepcionados pelo prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi. O encontro marcou a definição de um plano de ações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por intermédio da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, para a reconstrução das cidades atingidas.
 
– Já tivemos contato com o Sindicato das Empresas da Construção Civil para conseguir nosso objetivo, que é absorver a mão de obra local. Enfatizamos a parceria com as prefeituras e o Ministério do Trabalho para trazer principalmente qualificação e requalifição profissional. Sabemos que vamos ter uma grande demanda por trabalho – afirmou o secretário Brizola Neto.
Na ocasião, Lupi anunciou outras medidas, como a abertura de linha de crédito especial, através do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que destinará R$ 500 milhões para as prefeituras. O objetivo é soerguer áreas públicas, como ruas, colégios, hospitais e praças. Os recursos serão financiados pelo Banco do Brasil.
 
Para municípios de até 50 mil habitantes, o limite será de R$ 10 milhões; de 50 a 100 mil, a possibilidade será de sacar R$ 20 milhões; de 100 a 300 mil, o aporte será de 300 milhões; já a partir de 300 mil habitantes, o município poderá receber R$ 50 milhões de recursos do Governo.
Outra ação anunciada por Lupi atende a área de qualificação profissional, com a execução de programas como o ProJovem, que deverá beneficiar 12 mil trabalhadores. Para Nova Friburgo, serão destinadas 1,5 mil vagas. Petrópolis deverá ter 2 mil vagas, e Teresópolis vai qualificar mil alunos na área de construção civil em aproximadamente 300 horas-aulas. Tudo deverá custar R$ 15 milhões.
 
O ministro pretende ainda ampliar a concessão do seguro-desemprego, com a liberação de duas parcelas extras, no que vai beneficiar 58 mil trabalhadores dos municípios. Isso vai representar R$ 33 milhões de injeção na economia local. Já com os Centros de Economia Solidária, a idéia e estimular a cooperação entre trabalhadores e pequenos produtores.
 
– Isso vai beneficiar diretamente aqueles que perderam toda sua capacidade de produzir, criando medidas para que a terra possa ser aproveitada de outra maneira, juntando a isso qualificação profissional. Saio daqui com a impressão de que as pessoas estão recuperando sua dignidade e peço que continuem frequentando a Rua Tereza e outros pontos importantes das cidades, porque isso prejudica ainda mais a retomada da normalidade – frisou Lupi.
 
Na segunda (14/2), Lupi e Brizola Neto se reúnem com o prefeito de Nova Friburgo, Dermeval Barboza Moreira Neto.

Fonte: Governo do Rio