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Renúncia de Bento XVI teria relação com 'lobby gay' na Igreja, diz jornal

Bento XVI decidiu demitir-se, afirmando que "este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera" | Foto: EFE

A revelação sobre casos de prostituição de seminaristas e homossexualidade entre integrantes da Igreja Católica chocou Bento 16 a ponto de ele se decidir pela renúncia. A informação foi publicada pelo jornal italiano ‘La Repubblica’, na quinta-feira, dia 21.

 

 

De acordo com a reportagem, os detalhes sobre episódios de sexo, disputas de poder e mau uso de dinheiro estavam no documento de 300 páginas recebido por Bento 16 em dezembro. O jornal afirma que ele teria dito, ao ler a papelada produzida por investigadores do escândalo conhecido como Vatileaks, que o documento teria de ser entregue a um novo Papa, “mais forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho”.  

 

 

Em escutas telefônicas que buscavam provas de casos de corrupção, os investigadores acabaram chegando a um nigeriano chamado Chinedu Thiomas Eheim, integrante do coro da Reverenda Capela Musical da Basílica de São Pedro no Vaticano. Ele atuava como cafetão, oferecendo serviços sexuais com jovens estudantes. “Tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo”, disse Eheim numa das gravações.

 

 

ENCONTROS SEXUAIS

Os encontros sexuais, segundo informa o ‘La Repubblica’ com base na investigação, aconteceram num centro estético dentro do Vaticano, num vilarejo fora de Roma, numa sauna e num alojamento universitário.

 

 

Segundo a publicação italiana, pela primeira vez a palavra ‘homossexualidade’ teria sido pronunciada na residência do Papa, quando ele recebeu o documento produzido pelos investigadores do escândalo do Vatileaks.