Prefeitura dá início às obras do Museu do Amanhã
Na terça-feira, dia 1º, a Prefeitura do Rio, por intermédio da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), e a Fundação Roberto Marinho, deram início às obras de construção do prédio do Museu do Amanhã, no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio. Com projeto concebido pelo renomado arquiteto Santiago Calatrava, o museu é considerado uma das âncoras do Projeto Porto Maravilha, de revitalização da Região Portuária.
O início das obras foi marcado por uma cerimônia que reuniu, além do prefeito Eduardo Paes, os presidentes da Cdurp, Jorge Arraes; da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho; e o presidente do Banco Santander, Marcial Portela, entre outras autoridades. Durante o evento, que também marcou a assinatura do contrato de patrocínio com o Banco Santander para a implementação do Museu do Amanhã, o prefeito do Rio falou sobre a importância do museu como parte do projeto Porto Maravilha: “Esse é o símbolo maior da revitalização da Zona Portuária, que se transformará na nova marca da cidade e ícone de construções que a gente deseja para o Rio, uma vez que se trata de projeto ambientalmente correto, totalmente sustentável. Além disso, através de negociação com o consórcio que possui a concessão da PPP do Porto, conseguimos trazer uma economia imensa para a Prefeitura do Rio. É um museu de grandes proporções que não terá um tostão de dinheiro público, que a população paga de imposto. Não haverá um centavo sequer saindo da Saúde, da Educação ou da Conservação da cidade”, afirmou Paes, que enalteceu a parceria com o Banco Santander, que investirá R$ 65 milhões na manutenção do museu até 2023. Este valor inclui a implantação da museografia e de um programa de sustentabilidade. “Nunca um equipamento cultural teve suas contas pagas até 2023. Isso é fantástico”, disse o prefeito.
Na ocasião, foi realizada uma homenagem ao engenheiro Oscar Weinschenk (1880-1949), que construiu o Píer Mauá. Oscar foi representado por seu neto, batizado com o mesmo nome do avô.
Em seu discurso, o presidente da Fundação Roberto Marinho afirmou que o Museu do Amanhã será fundamental para que se possa discutir a relação da humanidade com a natureza: “O espaço vai nos apresentar as projeções das nossas ações sobre o mundo e nos fazer refletir sobre elas, por meio de imagens de experiências inovadoras, com a ajuda da mais alta tecnologia. Não será um espaço voltado apenas ao entretenimento, mas à sustentabilidade”, disse José Roberto Marinho.
O Museu do Amanhã terá 15 mil metros quadrados e sua arquitetura prevê a utilização de recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, que vai contribuir para diminuir a temperatura do interior do museu e será usada no espelho d´água no entorno do prédio. Outra ação é a captação de energia solar: o Museu do Amanhã vai buscar a certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC). A inauguração do museu está prevista para o primeiro semestre de 2014.
A construção do Museu do Amanhã foi incluída no pacote de obras da prefeitura que estão sendo realizadas pelo Consórcio Porto Novo através da maior PPP (Parceria Público-Privada) do país. Assim como as demais intervenções do Porto Maravilha, o prédio orçado em R$ 215 milhões também será custeado pela venda dos CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção), sem a utilização de recursos do tesouro municipal.
Fonte: Prefeitura do Rio