Desde que o Rio de Janeiro foi escolhido como sede das Olimpíadas de 2016, cerca de 55 setores da economia carioca foram beneficiados, principalmente o setor da construção civil, o mais visado pelos investidores, que já apresenta um aumento de até 50% na valorização de imóveis industriais, comerciais e residenciais. Um estudo encomendado pela USP prevê gastos de U$14,4 bilhões na organização dos jogos e gastos com infra-estrutura. Além disso, mais de U$24,6 bilhões de reais afetarão o aumento da economia como um todo. Diante deste cenário, a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABAD) prevê um impacto ainda maior na valorização imobiliária das áreas onde os jogos ocorrerão. Um exemplo disso é a Barra da Tijuca, cuja previsão de preço pedido para o início deste ano gira em torno de 20% a mais dos valores praticados em 2009.
De acordo com Simone Santos, diretora corporativa da Herzog Imóveis Industriais e Comerciais, algumas áreas sofreram uma valorização incalculável, referente a projetos e investimentos que serão realizados pela prefeitura. “Os imóveis ao redor da Praça Antero de Quental no Leblon, área que nobre no Rio de janeiro, sofrerão uma valorização acima do previsto, uma vez que, está prevista a construção de uma linha metroviária na região.
Para Guilherme Benevides, presidente da Incorporadora Upcon, a alta dos preços se deve ao aumento da especulação imobiliária na região. “Logo após a cidade maravilhosa ser eleita como sede dos jogos olímpicos de 2016, houve um aumento expressivo na especulação imobiliária, o que elevou de 10 a 20% o preço dos imóveis residenciais”, afirma.
Fonte: MISASI COMUNICAÇÃO