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Rio de Janeiro sustenta balança comercial do Brasil

 

 

Nos cinco primeiros meses deste ano, a balança comercial do Rio de Janeiro foi a que mais contribuiu para o superávit comercial brasileiro, quando as exportações são maiores do que as importações de bens e serviços. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o saldo fluminense chegou a US$ 5,1 bilhões.

 

Estudo do Banco Central prevê um superávit de US$ 18 bilhões para 2012, abaixo dos US$ 30 bilhões alcançados em 2011. Enquanto o superávit nacional caiu, nos primeiros cinco meses do ano, de US$ 8,5 bilhões para US$ 6,3 bilhões, em comparação ao mesmo período de 2011, o saldo comercial do Rio saltou 37,4%, de US$ 3,7 bilhões para US$ 5,1 bilhões.

 

Indústria do petróleo é destaque em exportações

As exportações no Rio atingiram US$ 12,7 bilhões neste período, 16% acima do mesmo período de 2011. O percentual é superior ao registrado para as exportações brasileiras entre janeiro e maio, que chegou a 3,4%. O Rio de Janeiro teve sua participação ampliada de 11,6% para 12,9% nas vendas nacionais, uma representatividade inédita no ranking dos estados do Brasil.

– Com a balança comercial positiva, que é definida através da diferença entre o total de exportações menos o total das importações que são realizadas em cada estado, mais recursos são gerados no Rio através dos ganhos das exportações. Diversos fatores podem afetar a balança comercial, entre eles a renda da população – afirmou o subsecretário-geral da Secretaria de Fazenda, o economista Paulo Tafner.

A indústria do petróleo foi destaque de exportações, gerando US$ 8,7 bilhões. No total, o setor representou 68% das vendas externas do estado. As exportações de petróleo subiram 14,5% em relação ao ano de 2011. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, a atividade irá crescer nos próximos anos, já que 70% das reservas descobertas do pré-sal se encontram na costa fluminense.

– Além do petróleo, o Estado do Rio de Janeiro está descentralizando suas atividades econômicas, e deverá tornar-se o maior polo petroquímico, o maior produtor de aço e o segundo maior produtor automotivo nos próximos anos, contribuindo para que os números futuros sejam ainda melhores que os atuais – disse.

 

Fonte: Governo do Rio