As Forças Federais vão ajudar a Polícia fluminense a conter os ataques a comunidades pacificadas do Rio. O governador Sérgio Cabral conseguiu apoio, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Defesa, Celso Amorim, nesta sexta-feira (21/3), no Palácio do Planalto, em Brasília. O pedido foi feito depois que criminosos orquestraram ataques a três áreas com UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
Citando a redução nos índices de criminalidade, com a implantação das UPPs, o governador declarou que a política de pacificação tem evoluído e a marginalidade tem tentado desestabilizar a polícia. Sérgio Cabral ressaltou ainda que o processo continuará avançando com a ajuda das Forças Federais.
“Solicitamos o apoio do Governo Federal para o combate ao crime organizado, que tem tentado causar pânico. É hora de reunirmos os profissionais de Segurança Pública para deliberarmos as ações, mas já estamos tomando medidas pela polícias Militar e Civil. Todos os homens e mulheres estão de plantão, trabalhando nesse momento para garantir a paz. Estamos agindo desde já e vamos continuar avançando com o apoio federal”, disse Cabral.
Na próxima segunda-feira (24/3), o Comando de Segurança Pública do Rio se reunirá com o ministro José Eduardo Cardozo no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para definir as medidas concretas que serão tomadas. Mas já neste fim de semana, o ministro garantiu que o Rio contará com o apoio do governo federal.
“Os órgãos de inteligência dos governos federal e estadual estão integrados e fazendo uma análise para que medidas possam ser tomadas. Mas o governo já estará, neste fim de semana, apoiando eventuais ações. Mesmo antes da reunião de segunda-feira, estamos juntos”, afirmou José Eduardo Cardozo.
Acompanharam o governador na reunião o vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. O comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel José Luís Castro, e o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, também foram a Brasília.
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