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Rio ganha primeiro Centro Estadual de Transplantes

O Rio de Janeiro ganhou ontem o Centro Estadual de Transplantes, no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca. O governador Sérgio Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, inauguraram o espaço, que terá capacidade para realizar em torno de 300 procedimentos por ano. A unidade é a primeira estadual credenciada como transplantadora.

 

 

Com investimento de R$ 3 milhões, o Centro Estadual de Transplantes conta com centro cirúrgico com cinco salas e aparelhos para realizar procedimentos de alta complexidade, UTI e ambulatório. O espaço começa fazendo transplantes de fígado e rins e, posteriormente, pâncreas. Os serviços serão coordenados pela mesma equipe responsável pelos transplantes no Hospital Geral de Bonsucesso, do governo federal. Desde o último dia 5, os pacientes têm sido convidados a passar o tratamento para a nova unidade.

 

 

– Nos últimos dois anos, o Rio registrou o maior avanço nacional na área de doação de órgãos, ocupando o terceiro lugar no ranking. Agora, nosso foco é a realização de cirurgias de transplantes. Com a inauguração, o objetivo é oferecer um crescimento progressivo no número de procedimentos que eram feitos no Hospital Geral de Bonsucesso – afirmou Sérgio Côrtes.

 

 

 

Estimativa de 200 transplantes de rim este ano

 

Coordenador de transplantes de fígado do centro estadual, Lúcio Pacheco destacou que, ano passado, a equipe realizou 68 cirurgias. Com as novas instalações, a meta é chegar a cem. Para os procedimentos de rim, a equipe estima 200 transplantes em 2013.

 

 

– Essa é muito maior do que a capacidade que tínhamos em Bonsucesso – explicou Lúcio.

 

 

De acordo com Pacheco, o Centro de Transplantes contará com atendimento ambulatorial todos os dias da semana, de manhã e à tarde, e um dia para a triagem de quem vai à unidade pela primeira vez. Os pacientes precisam de um encaminhamento de alguma unidade de saúde ou de um médico afirmando que ele necessita de um transplante.

 

 

Em tratamento há seis anos, o aposentado Edvaldo Figueiredo, de 64 anos, é o oitavo da fila de espera por um fígado. Há alguns dias, ele conheceu as novas instalações do Centro de Transplantes.

 

 

– O hospital é excelente. Estou satisfeito com o tratamento e espero conseguir