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Rio, São Paulo e Paraná se unem

Para evitar ou minimizar as consequências de desastres naturais, os órgãos geológicos do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná irão se unir. A proposta de articulação foi feita, nesta quarta-feira (8/12), pelo Serviço Geológico do Estado do Rio (DRM). Entre as principais sugestões recomendadas no 1º Simpósio Geociências e Meio Ambiente (SIGMA), que acontece em São Paulo até o fim da tarde de hoje (9/12), está a troca de informações através de mapeamentos de regiões afetadas por enchentes e desmoronamentos de terra.

Na palestra Desastres Naturais e Risco a Escorregamentos, promovida pelo Instituto Geológico, o presidente do DRM, Flavio Erthal, destacou a importância da atuação dos três estados e do Serviço Geológico do Brasil no desenvolvimento de um protocolo de cooperação e intercâmbio. Para o presidente, com os problemas semelhantes, fica mais simples elaborar soluções em conjunto.

– Há a necessidade de cooperar mais, já que houve um aumento de desastres nessas regiões. Rio, Paraná e São Paulo são muito similares, principalmente na área da mineração utilizada para realização de obras públicas. Nosso mote é a atuação coordenada para que possamos usar os instrumentos certos nas horas corretas. Queremos compartilhar planos e estratégicas para que, quando necessitar, possamos solicitar reforço, como aconteceu na tragédia de Angra dos Reis – explicou Flavio Erthal.

O papel do órgão na gestão do risco e escorregamentos no Rio de Janeiro tem sido fundamental. A estruturação de um grupo de apoio que está ajudando as prefeituras no mapeamento de risco já está dando resultado. Ainda este mês, serão divulgadas as primeiras pesquisas feitas em oito cidades. A equipe do departamento será reforçada com a contratação de novos profissionais, através de concurso público para preenchimento de 16 vagas. Outra ação importante do DRM é a distribuição de panfletos sobre educação ambiental.

No próximo ano, o DRM irá propor a constituição do Conselho de Patrimônio Geológico do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do departamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços é assegurar a gestão dos monumentos geológicos dos municípios fluminenses, através da parceria entre órgãos públicos, como o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), universidades, instituições de pesquisa e representantes da sociedade civil. O conselho seguirá os mesmos moldes do criado por São Paulo.

Fonte: assessoria