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Rio Sem Homofobia lança campanha na Central do Brasil

 

A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos lançou, nesta quinta-feira (7/2), a campanha “No baile da diversidade, discriminação não pode entrar. O carnaval do Rio é sem homofobia”, na Central do Brasil, com a distribuição de cartazes, adesivos, ventarolas, folders informativos e preservativos. A ação do Programa Rio Sem Homofobia, da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos, conta com cerca de 150 promotores da cidadania, que vão distribuir, ao todo, 150 mil itens de material informativo e 150 mil preservativos em 15 municípios fluminenses, incluindo a capital.

 

 

O público da Central se mostrou receptivo à campanha. Muitas pessoas pediam o material informativo, que contém dicas de saúde e prevenção de DSTs, conselhos sobre o que usar e comer no carnaval, além de orientações sobre como registrar o crime de homofobia. Os folders trazem textos em inglês, português e espanhol. Favorável à ação, a profissional de telemarketing Thaís Marques, de 26 anos, candidatou-se a ser voluntária.

 

 

– Acho a campanha muito legal, é um exemplo para todos. Já tive um amigo agredido por ser gay. Sou lésbica e sei como é esta coisa de preconceito – disse Thaís Marques.

 

 

Já o médico Jorge Otávio Siqueira, de 62 anos, recebeu material informativo e elogiou a campanha.

– Sou de São Paulo, moro aqui há dois anos e admiro muito o trabalho do Rio de repressão à homofobia. Os homossexuais que frequentam lugares mais populares sofrem muito com violência e discriminação – afirmou o médico.

 

 

Cerca de 40 técnicos dos quatro centros de referência da cidadania LGBT vão atuar na unidade da Central do Brasil, em regime de plantão, atendendo a casos de crimes contra a população homossexual, bissexual e transexual. São advogados, assistentes sociais e psicólogos que estarão à disposição do público desta sexta-feira (8/2) até o domingo (17/2), das 9h às 18h. O centro dispõe também de cinco viaturas para prestar atendimento diretamente nos locais onde estiverem as vítimas de violência. No mesmo período, o Disque Cidadania LGBT RJ (0800 023 4567) funcionará 24 horas por dia.

 

 

As polícias Civil e Militar vão trabalhar, no carnaval, em regime de policiamento especial, preventivo e especializado, voltado para a comunidade GLBT. No Rio de Janeiro, as áreas que receberão mais atenção serão a região da Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, e o entorno do Sambódromo, no Centro. Além da capital, as cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Caxias, Maricá, Niterói e Macaé receberão policiamento especial. Nas últimas semanas, cerca de 200 policiais militares receberam capacitação para o plano de policiamento especial. Nos últimos cinco anos, foram capacitados cinco mil policiais civis e militares.

 

Governo do Rio